terça-feira, 23 de outubro de 2012

Você tem que ver como o CD da Björk pode mudar a indústria fonográfica



Por Ingrid Tavares - Revista Galileu - Ed. 242 - Set.2011


A cantora islandesa sai do casulo neste mês para lançar seu sétimo CD, que chega disfarçado de projeto multimídia. É que Biophilia engloba ainda uma turnê de 3 anos, que passará 6 semanas em cada umas das 8 cidades escolhidas; um documentário de 90 minutos sobre o processo de criação e produção; um website reprogramado (em HTML5, como dita a moda); e o centro das atenções do trabalho, que fica a cargos dos 10 aplicativos para iPad e iPhone.

Eles resumem a idéia da artista de fundir, em uma só plataforma, música, tecnologia e ciência. A começar pelo nome do CD, que surgiu após a artista ler Musicophilia, do neurologista Oliver Sachs. "Como não sou boa em inglês, pensei que Biophilia poderia ser o título, mas 'Bio' se referindo à natureza [e não à vida]", diz Björk, em entrevista à imprensa internacional, que só mais tarde descobriu que o termo significa amor à vida.

Os aplicativos não são só um recurso audiovisual das músicas, eles também viram jogos interativos e instrumentos de mixagem, diz Scott Snibe, que coordenou a experiência que pode tirar o CD da ameação de extinção. Segundo ele, o costume de gastar com música, perdido por conta da pirataria, pode ganhar um novo significado com o iPad. "As pessoas gostam de ter uma experiência com a música, manter uma relação. Antes, elas tinham um disco grande na mão, o colocavam para ouvir, viam a capa, folheavam o encarte. Segurar um tablet é meio parecido com um disco, a gente volta a ter algo especial. E é iss que fizemos com Biophilia."

Qume não quiser esperar até o lançamento no dia 26, pode baixar o aplicativo principal "Cosmogony", o único gratuito, e usar o guia abaixo para saber em qual canção vale investir.

Universo em desencanto
Veja as músicas do CD e descubra o que há nos 10 aplicativos do iPad

"Cosmogony" 
A galáxia dá início à jornada interativa, onde dá para conhecer e comprar as outras faixas, representadas por constelações.

"Moon"
Miniaturas de luas são configuradass para tocar a música, mas elas podem ser alteradas e fazer outro som.

"Thunderbolt"
O aplicativo vira um instrumento a cada toque nas faíscas de eletricidade, que são como notas.

"Crystalline"
O usuário navega por túneis 3D - e por dentro da música - usando um cristal como suporte.

"Hollow"
A música mostra uma duplicação de DNA (formação de novas cadeias de código genético), que é feita em sincronia com o ritmo.

"Virus"
Um ataque viral às células é a base desse jogo, que interrompe a música se o inimigo for contido - só quem perde ouve o som todo.

"Solstice"
Organize os planetas para ouvir um som. Se o iPad estiver inclinado, cada astro aparecerá com um tamanho diferente.

"Dark Matter", "Mutual Core" e "Sacrifice"
Serão lançados só em 2012.

Prezadas e Prezados, opinem sobre essa notícia com foco na produção audiovisual associada à música e a indústria fonográfica. Aproveitem e curtam o videoclip, assunto de nossa próxima aula.
             

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estudo Dirigido III - Leonardo Sá e o Sentido do Som

ESTUDO DIRIGIDO III


O SENTIDO DO SOM
SÀ, Leonardo. Rede Imaginária: Televisão e Democracia. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, Companhia das Letras, 1999.
 
Prezadas e Prezados,
 
Leiam o texto acima e respondam as seguitnes questões:
 
1) Descreva, com suas palavras, as diferenças de  percepção visual e percepção auditiva

2) O texto exemplifica os três tipos de signos: indícios, símbolos e ícones. Dê outros exemplos, de preferência usando suas referências de séries e programas de TV.

3) Qual a importância dramática e de contextualização das fontes sonoras?

4) Qual a importância do silêncio?

5) Explique o que é pré-auditibilidade e a sua importância para a produção audiovisual. 

6) Explique, com suas palavras, o que é “motivo condutor” e ilustre com novos exemplos.

7) Qual a ligação que você pode fazer entre som e imaginação?

O trabalho é individual e deve ser entregue impresso no dia 23.10.2012.

Deixei uma cópia digitalizada do texto no Sol (Material Didático) mas ela não é muito boa para imprimir. Há alguns exemplares do livro na Biblioteca,mas são poucos. Sejam solicdários com os colegas ao pegarem o exemplar.

Bom trabalho a todos.

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Segunda tela: da democracia em tempo real ao futebol ao vivo


De Letícia Cordeiro, de Amsterdã - Tela Viva News - IBC2012 - 07/09/12, 17h39

O segundo dia do congresso da IBC2012, um dos maiores eventos mundiais de radiodifusão e telecomunicações que acontece até o dia 11 em Amsterdã, trouxe alguns cases interessantes do uso da segunda tela por radiodifusores. Como explica o co-fundador e diretor geral da francesa virdual.com, François-Xavier Cardon, é importante que os broadcasters parem de mandar sua audiência para redes sociais como o Twitter e o Facebook. “A tela premium é a da TV e para manter a audiência engajada com a TV é preciso uma segunda tela que funcione com interatividade e imersão, e não de forma independente”.

Aqui na Holanda, por exemplo, a segunda tela está sendo usada para acompanhar os debates ao vivo dos partidos que lutam para assumir o governo nas eleições gerais que acontecerão ainda no mês de setembro após a renúncia do então primeiro-ministro Mark Rutte, em abril deste ano.
Desenvolvido pela holandesa ExMachina, empresa com know-how em multiplayer games e social media, o “Realtime Democracy” permite medir o ‘sentimento’ em tempo real dos eleitores que acompanham o debate ao vivo, com enquetes sobre quem deve ter a última palavra, quem venceu o debate, permite compartilhamento em redes sociais e ainda faz análises dos dados coletados para divulgação de gráficos e relatórios.

“Conseguimos 120 mil pessoas usando a second screen simultaneamente durante os debates, o que é um número muito significativo em um país pequeno como a Holanda”, diz o CEO da ExMachina, Jeroen Elfferich. “Agora estamos à procura de parceiros que nos ajudem a aperfeiçoar o sistema, não permitindo, por exemplo, que uma pessoa vote mais de uma vez”, complementa.

Reality show
Na Alemanha, uma parceria entre a FremantleMedia e a Talents Media deu origem a uma interação interessante de segunda tela para o reality show Germany's Got Talent. A Talents desenvolveu uma plataforma de social TV contest, onde as pessoas se  candidatam, através do envio de comentários em vídeo, para concorrer à vaga de ‘sidekick’, uma espécie de jurado auxiliar que passa a fazer parte do programa. “As marcas querem novos modelos de engajamento de marketing e nosso objetivo é começar a trabalhar modelos de monetização da plataforma de social TV contest”, conta Dick Rempt, CEO da Talents. Segundo ele, a partir do próximo ano a interatividade com o reality show da FremantleMedia será integrada com publicidade.

Futebol
Já a Heineken aproveitou a condição de patrocinadora oficial da UEFA Champions League para promover um jogo com usuários do Reino Unido durante as transmissões ao vivo das partidas. “O público-alvo era a audiência de 72% das pessoas que assistem ao campeonato em casa e, de maneira geral, sozinhas, e ainda que não torcessem para um dos times que estivesse jogando a partida transmitida”, conta o diretor executivo de desenvolvimento criativo da AKQA, Andy Hood. Toda a ação do aplicativo de interatividade era ditada pelos acontecimentos da partida em andamento. Por exemplo, se era marcado um pênalti, o usuário deveria acertar o canto do gol em que o jogador de futebol chutaria a bola; ou mesmo antecipando um gol que achasse que estivesse perto de acontecer em 30 segundos. Além dos lances da partida, havia também enquetes sobre os times em questão. Cada acerto creditava pontos para o usuário, que competia com os demais telespectadores. “Conseguimos um média de 70 minutos de engajamento por partida, o que é muito. Isso mostra o poder da segunda tela”, conclui Hood.

Prezadas e Prezados, especulem as consequencias para a produção audiovisual e o desenvolvimento do seu trabalho.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Exercício de Roteiro Não-Linear para ausentes

Prezadas e Prezados que não fizeram o exercício em sala de aula no dia 02/10:

Façam um pequeno roteiro não-linear. 


No Material Didático no SOL estão os slides da aula.

Sejam criativos, multiplataforma e interativos.

Trabalho Individual

Entrega impressa: dia 16/10/2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Multimídia X Transmídia

Longa gaúcho estreia em várias janelas simultâneamente


Da Redação do Tela Viva News - Cinema - 19/07/2012
A produção gaúcha “Menos que Nada”, dirigida pelo cineasta, roteirista e professor universitário Carlos Gerbase, estreia nesta sexta-feira, 20, simultaneamente em diversas plataformas: na televisão (TVCOM RS), em salas de cinema de capitais brasileiras, na Internet (SundayTV, do Terra) e por venda em DVD. Na televisão, o longa-metragem de 105 minutos de duração vai ao ar a partir da meia noite de sexta para sábado.

Com realização da Prana Filmes e patrocínio da Petrobras e do Banrisul e apoio do Terra, “Menos que Nada” foi inspirado no conto “O Diário de Redegonda”, do médico e escritor austríaco Arhur Schnitzler (1862-1931). A trama aborda o tratamento de um doente mental, Dante (Felipe Kannenberg), internado há 10 anos em um hospital psiquiátrico, onde foi esquecido pela família e pela sociedade. Ele é considerado um caso perdido, até que a médica Paula (Branca Messina) decide estudá-lo.

As filmagens do longa ocorreram em dezembro de 2010 e janeiro de 2011, em Porto Alegre, na praia do Cassino e proximidades do banhado do Taim, na região sul do Estado, e em Arroio do Sal e Araçá, no litoral norte. Na capital gaúcha, os principais cenários foram o Hospital Psiquiátrico São Pedro, que no filme chama-se São Tomás de Aquino, e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). 

BossaNovaFilms lança longa transmídia em novembro



Por Ana Carolina Barbosa do Tela Viva News - Cinema - 25/09/2012 

A BossaNovaFilms lançará o filme “Astro – Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico” em novembro com um projeto que inclui sessões “happenings”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com intervenção de artistas plásticos, e tem parceria com o Bar Astor (no Rio de Janeiro e em São Paulo), que terá um brinde inspirado no filme, e no restaurante Chef Vivi, de São Paulo, que terá ao longo de dois meses um menu especial com base na culinária brasileira e sueca, em referência à protagonista do longa. Todos estes projetos de extensão do filme para além da sala de cinema foram elaborados pela agência Wanted.

A história gira em torno de uma adolescente sueca, filha de mãe brasileira, que vem ao Rio de Janeiro para resolver questões da herança deixada por seus avós e passa por uma transformação provocada pelo choque de culturas. Simultaneamente, o filme trabalha com arte contemporânea, mostrando o trabalho de artistas como o alemão Clemens Behr, o americano Mark Jenkins, o argentino Defi Gagliardo e os brasileiros Shima (Marcio Shimabukuro) e Mulheres Barbadas (Henrique Lima e Julio Zukerman). A curadoria é de David Quiles Guilló, fundador da Rojo.

O longa-metragem entra em circuito nacional no dia 2 de novembro, distribuído pela Elo Company. A produção é da BossaNovaFilms em associação com a Rojo, e tem como coprodutores a Asas da Imaginação e a Limite Produções. O filme conta com o patrocínio da Fiat, em cenas com o Fiat 500, e com a parceria da Banda Sonora, Locall e Mistika. O linga será exibido em salas de cinema, e depois no Sunday TV/ Terra e nos canais do Sony Entertainment Television.

Paula Trabulsi já prepara seu segundo longa-metragem, “Linha do Desejo”, que terá como protagonista a atriz Maria Fernanda Cândido.

Prezadas e Prezados, vejam os dois exemplos de produção e façam suas próprias observações. Temos exemplos diferentes? Onde se aproximam e onde se afastam? Qual é qual na nossa história de multimídia e transmídia?