Prezadas e Prezados,
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Exercício Final - Roteiro não linear
Prezadas e Prezados,
domingo, 14 de novembro de 2010
Série 'Clandestinos', da Globo, mostra novos caminhos para a TV
Como a televisão trabalha muito com planos fechados e closes, faz sentido pensar que a ênfase dramática do teatro - visto de longe por dezenas de pessoas - tenha de ser abrandada. E, já que na TV a maior parte do corpo desaparece na maioria das cenas, a expressão corporal precisa ser mais leve.
Daí as cenas televisivas serem bastante estáticas - à exceção das externas de ação. E, por isso mesmo, há tantas cenas à mesa em novelas. Mesmo o mais miserável dos personagens toma café da manhã de hotel cinco estrelas. Com todo mundo em volta de uma mesa de cozinha, a movimentação fica reduzida e os diálogos podem transcorrer sem maiores problemas de deslocamento de câmeras e de enquadramentos.
Clandestinos é a história de jovens interessados em participar de uma peça teatral e que se submetem a um teste classificatório implacavelmente curto. Pelo tema, que permite planos gerais que exibem todo o corpo dos personagens no palco e pela faixa etária dos atores em papéis de jovens, é possível uma atuação mais carregada. O que, em outros contextos, tornaria-se "overacting".
A presença de novos atores, formados por uma escola tão diferente das oficinas de atores de TV, também imprime diferenças na maneira de ser e de agir destes 17 novos talentos, entre eles, as gêmeas Giselle e Michelle Batista.
João Falcão reconta essa velha história do teatro, a do aprendiz e seu sonho de reconhecimento e estrelato, que pode ser encontrada em peças famosas como Odeio Hamlet, e filmes conhecidos e tão diferentes entre si quanto Cantando na Chuva e Fama. E até mesmo o programa de TV Ídolos.
De certa forma, Clandestinos retoma para a ficção o que o reality show havia roubado: o retrato do artista quando jovem, sua intensidade emocional e a explosão, em poucos minutos, do esforço da formação, da vivência e da paixão de um ator. Em recente depoimento, o ator Diogo Vilela reiterava que o teatro não é uma imitação da vida, mas matéria-prima feita na hora. Algo dessa força vital acaba de ir para TV.
Clandestinos - O Sonho Começou - Globo - Quinta, às 22h50
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Tablets e redes sociais terão impacto na forma de assistir TV, aponta estudo
A Motorola deve anunciar nos próximos dias os resultados finais de uma pesquisa de hábitos de consumo de mídia realizado em 13 países e que ouviu 7,5 mil pessoas. Nenhum país da América Latina foi incluído no levantamento.
O estudo mostra a importância de dispositivos como tablet PCs no consumo de conteúdos de televisão, em função do engajamento com redes sociais e interação com a programação permitidos por esse tipo de dispositivo.
O levantamento, explicou Liz Davidoff, diretora de marketing senior para as Américas, revelou que os set-tops ainda são parte do processo de assistir TV para 53% dos entrevistados, enquanto quase 25% o fazem por meio de PCs, cerca de 18% usam o laptop e um pouco mais de 10% utilizam consoles de games. O estudo mostrou uma participação pequena de smartphones e tablets no consumo de conteúdos de TV, mas com tendência a um forte crescimento. Segundo o estudo, 20% das pessoas pagariam a mais para terem seu serviço de TV integrado com um tablet, 19% pagariam mais para intergrar com redes sociais e 58% mudariam de operadora se tivessem esses recursos. Isso é mais forte, segundo o levantamento, em mercados emergentes, onde o apelo por redes sociais costuma ser maior. A pesquisa mostrou que 39% das pessoas já usam rede sociais para interagir com outros telespectadores ou comentar programas de TV.
Prezadas e Prezados, comentem a notícia. Afetará também a relação cinema-TV-espectadores?
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Por Inácio Araújo - 02/11/2010
O princípio central em “Um Dia na Vida” é o de não intervenção.Trata-se de permitir que o mundo se mostre tal qual, sem a interferência do artista.
Existe aí, primeiro, o parti pris de Rossellini. Deixar que o mundo apareça, que a realidade se imponha.
Mas, como em Rossellini, o artista, por menos que interfira, é aquele que seleciona as imagens, monta, significa em última análise.
Eduardo Coutinho procura ampliar um tanto essa idéia. Já estamos então no combate, como ele mesmo definiu, ao artista romântico, ao ser de exceção, ao demiurgo.
“Um Dia na Vida” filma 19 horas de televisão ao longo de um dia. TV aberta. Importante é que se trata de um dia inteiramente comum: sem eventos excepcionais, sem fim de semana, jogos de futebol. É o que a TV nos traz que importa.
Eis aí a “coisa”.
Ela pode ser vista de muitas maneiras.
Mas Jorge Furtado chamou a atenção para algo bem importante durante o debate que aconteceu depois da sessão única.
Os programas de TV aparecem, aqui, deslocados de seu verdadeiro habitat e de sua verdadeira função. Assim como os ready mades de Duchamp, “Um Dia na Vida” é como uma bicicleta colocada num museu. Não é mais uma bicicleta.
A TV, notamos agora, faz barulho todo o tempo. É alta. Ela precisa ser alta porque a maior parte do tempo o espectador nem assiste os programas. Faz outras coisas. O ruído é que lhe faz companhia.
Então, assim como a bicicleta no museu, olhamos (e escutamos) a tudo de outra maneira, à maneira do cinema, não mais da maneira original.
Seria possível dizer, à maneira de Godard, que transformando a TV em imagem Coutinho inseriu realidade nela?
Porque uma coisa que choca, desde que acompanhamos a sucessão de programas, das 6 da manhâ à 1h da madrugada, mais ou menos, é a perfeita irrealidade da televisão.
Ela é imagem da não imagem. Ruído encobrindo as coisas. Coisas disfarçadas de coisas. Parece que ninguém na TV tem o cabelo com que nasceu. Todos são pintados. A imagem da TV não mostra isso. A do cinema, sim. Tudo é falso. Essas pessoas, vistas em pessoa, devem ser assustadoras.
O cinema enche a TV de real. Mas então nos damos conta de que a TV é um mundo de horror. Será verdade? Será essa a verdade? Será esse deslocamento uma injustiça? Eis coisas que Coutinho sequer comenta. Ele apenas mostra.
Algumas são especialmente intrigantes.
Wagner Montes, que faz um programa desses de polícia no Rio de Janeiro, exibe a cena de um rapaz que espanca uma moça, talvez namorada, numa beira de estrada. Ninguém parece se incomodar com o fato. É brutal.
Mas, pensando bem, essa câmera que está lá, fixa, acompanhando toda a cena, quem a colocou ali? Um passante? Passa alguém nesse lugar? E por que não interveio, não impediu o espancamento? Conclusão quase inevitável: eis aí mais um fake. Uma coisa. Não o real, mas uma cena ficcional que se passa por real. Uma mentira. Fora do cinema não se percebe isso. Aceita-se.
A exibição em cinema da TV (a coisa-filme exibe a TV, não programas específicos) mostra o não dito da TV, o que a imagem da TV não revela, porque nos tira do envolvimento em que mergulhamos.
Será que isso aconteceria com qualquer outro meio?
Será que, por exemplo, o mesmo aconteceria com páginas esparsas de um livro?
Outra questão levantada durante o debate diz respeito aos conteúdos da TV.
Primeiro, alguns assuntos são doentiamente recorrentes: o dinheiro, a beleza, o amor.
Existem separadamente, mas ao longo do tempo se associam naturalmente. Com dinheiro se faz tratamento de beleza (plástica, por exemplo), com beleza se consegue o amor.
Como os anúncios foram quase todos excluídos, me parece que o filme deixa de fixar algo bem importante, que é o fato de a TV ser uma máquina de vendas.
Na TV, o programa é o verdadeiro intervalo. O programa verdadeiro é o anúncio, portanto a venda, o consumo, a produção.
(Pleno emprego? Os sentidos podem mudar: o que ontem era alienação hoje parece outra coisa, de repente se torna aceitável, talvez indispensável).
Isso chama outra questão: Coutinho optou por uma montagem horizontal. Ela suprime programas, claro, trechos, ela opta por filmar o canal A e não o B em tal horário. Mas, basicamente, estamos diante de um zapping acrítico, que nada comenta, que em nada intervém.
O artista é também um não artista.
Mas existem inúmeras outras possibilidades. Uma montagem temática.
A religião dos pastores ligando-se ao programa policial.
Ambos são pregadores. Ambos acontecem no transe demiúrgico dos seus apresentadores. O cara do programa policial achando que se matar os criminosos o crime estará erradicado. É a estratégia do exército brasileiro combatendo Canudos, mais ou menos. O pastor achando que precisa tirar o diabo do corpo. Será a mesma coisa?
A inocência do programa culinário pela manhã e os programas de embelezamento da tarde. Parece que a gente engorda de manhã e trata de emagrecer à tarde.
A TV que se debruça sobre si mesma na forma de fofocas sobre os próprios artistas (a vida pessoal, os casamentos e descasamentos).
À tarde, a beleza se confunde com saúde. À noitinha, com a fama.
Existem, enfim, outras formas de interpretar o material.
Todas supõem a intervenção do artista, claro, e Coutinho se recusa a isso.
Cabe a nós fazer essas montagens.
Ou outros filmes.
O filme do zapping, por exemplo: do SBT à Globo, da Globo à Bandeirantes e desta à Record, são mundos diferentes que manejamos, por vezes, são mundos que se oferecem à nossa escolha. O que ser? O que queremos ser? O que podemos ser?
A TV é uma máquina de dizer quem devemos ser.
O fim de “Tio Boomee”: as pessoas hipnotizadas, transportadas para dentro da tela, não importa o que esteja passando, não importa o que acontece ali.
Chega.
“Um Dia na Vida” é um filme-coisa alucinante, notável.
Produz o inesquecível a partir do material mais esquecível do mundo.
Seria possível conversar horas a respeito.
É, sim, Coutinho, estou de acordo com o Eduardo Escorel, é um filme, sim. E um filme raro. Uma coisa.
Este post foi sugestão do Samuel Marotta
terça-feira, 2 de novembro de 2010
No Sofá Preto | Social Media Day POA Não-Linear | Narrativa Transmídia em Redes Sociais
Prezadas e Prezados, participem da experiência e coloquem a sua impressão. Mas não deixem de analisar os aspectos de mudança (ou não) que apontam o video.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Skank - Sutilmente - VMB 2009
Prezadas e Prezados,
Esse foi o clipe campeão do VMB 2009 (desculpe-me, mas o de 2010 não me pareceu grande coisa). Dêem sua opinião sobre o que o tornou campeão, mas também a sua visão sobre ele.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
8º CBC termina com propostas de aproximação de questões do cinema e televisão
Foram aprovadas sem destaques as seguintes medidas relacionadas à TV: apoio à liberação de novas outorgas para a TV por assinatura por parte da Anatel, incentivo à formação de programadoras independentes nacionais que se dediquem exclusivamente à veiculação de produção independente brasileira, apoio à aprovação do PLC 116/2010, que cria novas regras para a TV paga, e contrapartida das TVs que fazem uso de mecanismos fiscais, em especial o artigo 39 e o 3º A) com disponibilização de mídia promocional para a difusão de produtos independentes, e reserva de 8% do orçamento das TVs públicas para a coprodução e a aquisição de direitos de transmissão de filmes brasileiros.
Polêmicas
Alguns temas em especial causaram debates acalourados. Um deles diz respeito às salas de cinema resultantes do programa Cinema Perto de Você. A sugestão era que pelo menos 50% das exibições fosse de filmes nacionais. O tópico foi retirado na plenária. “Isso pode acabar prejudicando o pequeno exibidor”, explicou Cícero Aragon, presidente da Fundacine, reconhecendo, no entanto, que é preciso pensar em um sistema de cota de tela diferente do praticado em salas tradicionais para estes espaços. Outro ponto sugeria o aumento de condicionantes para os acordos de coprodução internacional. “Cada condição que você coloca torna as coisas mais difíceis”, afirmou a produtora Assunção Hernandez. O item foi eliminado. Ainda em coprodução, outro ponto retirado do documento parcial foi o que exige que o coprodutor estrangeiro comprove que se trata de um produtor independente, não ligado a nenhum major, estúdio ou canal de televisão. “É absurdamente contrário ao que se vem tentando com o Brazilian TV Producers. Prejudica o trabalho do produtor”, afirmou Silvio Da-Rin, da TV Brasil.
Alguns pontos foram incluídos no documento na plenária. Um deles cobra da Ancine medida regulamentar proibindo cobrança do mínimo garantido, antecipado ou não, para filme brasileiro em qualquer meio. O outro diz respeito ao fomento de parcerias público-privadas no audiovisual.
O documento final com a consolidação das resoluções deve ser concluído nos próximos dias.
domingo, 12 de setembro de 2010
NetMovies lança primeiro plano de assinaturas exclusivamente online
A NetMovies lançou seu primeiro plano de assinatura exclusivamente online. Pelo valor de R$ 9,99 ao mês, o assinante poderá ver mais de 1,5 mil filmes direto de seu computador. Até o fim do ano, a empresa pretende dobrar o número de filmes disponíveis no plano de locação online. O serviço utiliza a tecnologia da norte-americana Ooyala, de propriedade de ex-executivos do Google, e permite aos usuários assistir a conteúdo de longa duração pela Internet, sem interrupções, downloads, licença de programas específicos ou requerimentos mínimos de processador ou memória. Basta apenas uma conexão de banda larga a partir de 700kbps. Quem já é assinante NetMovies nas regiões atendidas pelos planos tradicionais, também pode se beneficiar do novo plano e assistir filmes online quantas vezes quiser. Com isso, a operação da empresa, que já entrega e retira locações em DVD e Blu-Ray em seis regiões do Brasil (Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Belo Horizonte, Baixada Santista, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre), passa a operar nacionalmente através da Internet. Seguindo essa expansão, na primeira semana de setembro, a empresa abre suas operações de locação de mídias físicas em Brasília (DF), ação que faz parte do plano de crescimento de 350% em 2010.
Prezadas e Prezados, o que isso tem a ver com vocês?
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Estudo revela mudança de comportamento no consumo de TV
A Ericsson divulgou nesta quarta-feira, 25, os resultados de um estudo realizado na China, Alemanha, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos, mercados que totalizam 300 milhões de consumidores. Segundo o levantamento, as pessoas estão ampliando seu conhecimento de novas tecnologias e passando até 35% de seu tempo livre assistindo a conteúdo de TV e vídeo. A pesquisa revela que 93% dos entrevistados ainda assistem à programação de TV linear pelo menos uma vez por semana, porém o principal destaque é que o papel da TV convencional está mudando com a presença de novos canais de distribuição. Mais de 70% dos consumidores pesquisados estão baixando ou assistindo à programação gravada de TV ou usando sistemas de streaming, enquanto 50% estão assistindo à TV e vídeo sob demanda via Internet semanalmente.
Conteúdo tailor made
Batizado "Multi Screen Media Consumption 2010", o estudo da Ericsson informa que o conteúdo transmitido ao vivo ainda é muito importante para o consumidor, porém a capacidade de decidir quando e como assistir TV deve ter impacto no papel de conteúdo programado ou linear das transmissoras. Serviços personalizados, fáceis de usar, de alta qualidade, sob demanda e sem propaganda são algumas demandas exigidas pelos consumidores de TV e vídeo. "O consumo está cada vez mais fragmentado e complexo. O consumidor está em busca de uma solução que ofereça liberdade para escolher o que quiser, quando quiser e do jeito que quiser. A experiência do usuário é mais importante do que a plataforma técnica", diz Jesper Rhode, Head de Inovação da Ericsson na América Latina.
Gastos
Os gastos do consumidor também devem mudar no futuro, segundo o estudo da Ericsson, com um grande aumento em gastos sob demanda, contanto que os requisitos de alta qualidade, facilidade de uso e acesso ao conteúdo certo sejam plenamente atendidos.
A pesquisa analisou ainda o comportamento do consumidor em relação aos tablets com tela sensível ao toque e como isso faz parte do seu consumo de TV. Aproximadamente 37% dos entrevistados demonstraram interesse em usá-los como controle remoto.
Prezadas e Prezados, o que, na opinião de vocês, muda (ou não) na produção audiovisual e de TV?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Dramaturgia para jovens
O Ministério da Cultura anunciou os três pilotos escolhidos entre os oito projetos finalistas do FICTV/Mais Cultura (projeto que inspirou o Tidir do semestre passado), uma iniciativa do MinC, da TV Brasil e da Cinemateca Brasileira para o incentivo à produção de teledramaturgia nacional voltada a jovens das classes C, D e E.
"Natália", da Academia de Filmes, "Brilhante Futebol Clube", da Mixer, e "Vida de Estagiário", da Glaz Entretenimento, receberão R$ 2,6 milhões cada para o desenvolvimento de uma minissérie de 13 episódios de 26 minutos de duração. As minisséries devem ser concluídas no final de dezembro para exibição na TV Brasil.
Durante todo o processo de produção, os projetos terão oficinas de supervisão nas áreas de direção, casting e direção de produção - o mesmo assessoramento que receberam durante a etapa de seleçãom, que começou em março de 2009. Os oito finalistas receberam R$ 250 mil cada para o desenvolvimento de um piloto. Os episódios foram exibidos na TV Brasil de 8 a 16 de abril. Os oito episódios-piloto também foram submetidos à análise de perfomance (Screen Test) realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas de Pernambuco (Ipespe).
Os resultados analíticos da pesquisa qualitativa serviram para perceber as reações do público pesquisado e, com base nelas, oferecer terreno para correções nos projetos.
Prezadas e Prezados, qual a opinião de vocês sobre os pitchings?
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Google anuncia sistema que vai levar internet à TV
Dentro das expectativas que pairavam no mercado há meses, o Google anunciou o sistema de TV na conferência de desenvolvedores I/O nesta quinta-feira (20), em San Francisco, nos EUA.
A ambição do Google mira um público espectador composto por 4 bilhões de pessoas, o que faz deste mercado o maior do mundo, com publicidade equivalente a US$ 70 bilhões anuais.
Segundo o blog de tecnologia Engadget, o Google disse que o "vídeo deve ser consumido na maior, melhor e mais brilhante tela na sua casa, que é a TV".
O sistema da plataforma de web para TV roda em sistema operacional Android. O Google anunciou que vai liberar ferramentas desenvolvedores "criarem suas próprias experiências". Na I/O, participam 3.000 programadores que trabalham com o sistema do Google.
Também foram confirmadas as parcerias com Sony (responsável pelo aparelho televisivo), Intel (processador Atom) e Logitech (o chamado box do sistema de TV-internet), conforme rumores que circulavam há meses.
Grosso modo, o sistema leva comandos da internet à programação televisiva --por exemplo, se o usuário faz uma busca pelo seriado "House", vai encontrar resultados tanto da televisão (canais FOX e USA nos Estados Unidos) e na internet (Fox, Hulu e Amazon, também tendo como parâmetro os EUA). Usuários também poderão gravar o conteúdo, por meio do sistema digital DVR.
"Para usuários, não importa de onde o conteúdo venha. Eles querem apenas que seja rápido e conveniente", disse o gerente de produto do Google, Rishi Chandra.
A tela inicial apresentada pelo Google dispõe todo o conteúdo favorito do usuário, assim como aplicativos --com parcerias da Amazon e da NetFlix, segundo o executivo do Google.
Na conferência, houve demonstração de personalização de conteúdos na televisão, a partir do exemplo de que o filho de Chandra gosta da série infantil Sesame Street (Vila Sésamo, na versão norte-americana). Com o Google TV, ele pode centrar o que vai assistir nos personagens favoritos, por intermédio do site oficial do seriado.Outra função simultânea apresentada pelo Google é voltada ao esporte: no exemplo, um jogo de basquete figura em uma tela secundária, enquanto o usuário navega pela tabela de resultados do Yahoo! no browser, em primeiro plano. "É apenas uma ferramenta simples", comentou Chandra.
No hardware, vêm embutidos conexão Wi-Fi, entrada para cabo existente (TV ou satélite) que é conectado à caixa de TV do Google via HDMI, unidade de processamento gráfico (para gráficos avançados de visualização na internet) e microprocessador para sinal digital (voltado para áudio e som).
O Google teve alguns problemas técnicos na demonstração do sistema no evento, e atribuiu isso ao sistema Bluetooth dos celulares ligados. Mesmo pedindo constantemente o desligamento dos aparelhos, o problema persistia.
"Vocês viram o potencial da computação em nuvem. Vocês viram a possibilidade de ir do servidor para o cliente --nesse caso, a televisão-- e vocês ainda podem programá-la, usando as poderosas ferramentas usamos todos os dias", disse Eric Schmidt, executivo-chefe do Google, que subiu ao palco no final da apresentação.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Visita à Band
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Trabalho Final: Projeto de Programa ou Charge Radiofônica
Conforme conversamos em sala, será necessária a apresentação de um trabalho final, no valor de 20 pontos.
Os grupos têm duas alternativas:
1) A produção de uma charge eletrônica, nos moldes das realizadas pela CBN. Faz parte do trabalho e da avaliação a entrega do Roteiro, impresso, no dia da apresentação, conforme os modelos apresentados em sala de aula e que se encontram na sala virtual.
2) A produção de um projeto de programa de TV onde poderei avaliar os conhecimentos passados em sala de aula. Tal documento, impresso, deverá conter todas as etapas de um projeto formal: introdução, justificativa, público-alvo, proposta estética, formato do programa e de roteiro - com um exemplo, detalhes de produção, instrumentos de avaliação, bibliografia. Deverá ter uma apresentação formal de, no máximo 15 minutos, para vender a proposta para um diretor de programação de uma TV comercial.
O dia das apresentações é dia 1o. de julho.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Palestra valendo pontos
O Centro Universitário Una/Instituto de Comunicação e Artes irá auxiliar que seus alunos para que participe de todo o evento. A coordenação do curso definirá as condições.
Para nossa disciplina, a obrigatoriedade é assistir:
Painel TV Educativa – Realidade, Projetos e Soluções
Antônio Carlos Tardelli – Presidente do DETEL
Washington Mello – Secretaria de Estado da Cultura de MG
Moderador – Ottorino Dal Moto – AMIRT
Auditório Ágata - Dia 20/05 - 17 horas
Façam um resumo e dêem sua opinião. Serão computados pontos extras.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
TIDIR: Pequeno Manual
terça-feira, 4 de maio de 2010
Classe D é a bola da vez
Depois de todas as atenções voltadas para a classe C, chega a hora da classe D. Com R$ 381 bilhões para gastar em 2010 e expectativa de que a massa de renda ultrapasse a da classe B ainda este ano, é na D que o mercado encontra novos consumidores. Com o perfil de consumo diferente de todas as outras classes sociais, já que não pode arriscar e precisa fazer o orçamento render, as famílias da base da pirâmide aparecem como um desafio para o mercado, mas podem ser uma grande oportunidade para as empresas que conseguirem entendê-las.
Com uma cesta de produtos ainda reduzida, se comparada ao consumo das outras classes, esses consumidores estão em ascensão. O número de categorias consumidas passou de 21, em 2002, para 34, em 2009, segundo o estudo Tendências da Maioria, realizado pelo Datafolha/Data Popular e obtida com exclusividade pelo Mundo do Marketing. Entre os produtos que entraram para a lista de compras recentemente estão suco pronto, massa instantânea, detergente líquido, molho de tomate, creme de cabelo e amaciante de roupa. Esse número tende a crescer e não se limita ao consumo de massa.
Em 2010, estes consumidores pretendem adquirir computador, geladeira, moto, carro e viagens de avião. O segredo para vender para eles está em desvendar as diferenças e características desta classe, que muitas vezes se assemelham às da classe C. Saem na frente as marcas que apoiarem este consumidor no momento em que ele ingressa no mercado de consumo.
“O consumidor de classe D está sendo apresentado agora ao universo das marcas. Aquelas que souberem ensiná-lo que marca não é apenas status, mas que funciona como avalista de qualidade de um produto, tendem a ter a fidelidade desse público”, aponta Renato Meirelles, Sócio-diretor do Data Popular, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Venda deve ser assistida
Marcas que usem embalagem ou material de comunicação para orientar estes consumidores estão no caminho certo. A venda deve ser assistida, o que faz com que o papel do autoserviço seja menor na classe D, que prefere comprar em feira livre, no varejo tradicional ou com um vendedor porta a porta, para que receba explicações sobre a melhor maneira de usar o produto.
As categorias que pretendem conquistar o consumidor da base da pirâmide devem investir em embalagens e quantidades de menor desembolso, que deixem o consumidor seguro para arriscar e experimentar novos produtos. Já aquelas que estão consolidadas e são de presença contínua no dia a dia podem apostar em embalagens tamanho família, que tendem a ser mais econômicas.
Para as marcas de consumo de massa, a classe D é o segmento em que as chances de faturamento são maiores. “É um mercado muito grande, o que para os bens de consumo de massa é fundamental. Tem muito mais gente na classe D do que na A e na B”, conta Meirelles (foto). Atualmente, são 71,3 milhões de pessoas que recebem até três salários mínimos. Até novembro de 2009, 30% da classe D havia migrado para a C, enquanto 55% mantiveram a mesma posição e apenas 15% caiu para a E. “O que a classe C for crescer virá da classe D, eles são os emergentes dos emergentes”, explica Meirelles.
Mulheres respondem por 43% do orçamento
Programas como o Bolsa Família são algum dos responsáveis por impulsionar o consumo entre essas famílias. Outro fator importante é o aumento do salário mínimo. O último reajuste, por exemplo, colocou R$ 27 bilhões na economia. Serviços educacionais, produtos de higiene e beleza e itens de informática são interesses que se destacam por serem vistos como um meio para aumentar o orçamento familiar.
De acordo com a pesquisa do Datafolha/ Data Popular, 25% dos entrevistados pretendem matricular seus filhos em escolas particulares. Atualmente, das 5,5 milhões de crianças de até 14 anos que estudam em colégios privados, 19,1% pertencem à classe D. Já o computador aparece como um dos principais bens a serem consumidos este ano, com 33% das intenções de compras. A beleza também é vista como um investimento para se destacar no mercado de trabalho.
Isso inclui as mulheres, que já chefiam 32% das famílias de classe D e respondem por 43% do total de rendimento. “A beleza é importante, pois elas tendem a ganhar mais dinheiro quando se apresentam melhor. A busca pela vaidade está relacionada ao resgate da autoestima, mas também é um investimento para se dar melhor no mercado de trabalho”, explica o Sócio-diretor do Data Popular.
Investir na classe D pensando no futuro
Na hora de se comunicar com este consumidor, a televisão ainda é o principal canal, mas não se pode negar o crescimento da penetração da internet neste grupo. “Este consumidor ainda é medroso para a compra on-line e o cartão de crédito é algo recente, mas a internet como fonte de pesquisa de preço já é um fato”, acredita Meirelles.
Com a consolidação da classe C e a ascensão da D, encontrar a forma ideal para se comunicar com este consumidor é o caminho para o sucesso das marcas que toparem o desafio. “Quem foi pioneiro olhando para a classe C olhe para a classe D. Eles são mais jovens e farão parte do mercado consumidor por mais tempo. Investir no futuro é investir na classe D, seja porque ela migrará para a classe C, ou porque tem mais a conquistar, já que a cesta de produtos é menor. As marcas que entenderem essa oportunidade têm grande chance de serem líderes de mercado no futuro”, aconselha do Sócio-diretor do Data Popular.
Prezadas e Prezados, apesar da ênfase para o consumo, certamente temos muitas dicas sobre o perfil da Classe D, o personagem principal de nossa série de TV. Comentem o que podem aproveitar.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Divisão digital da Fox aposta em redes sociais
terça-feira, 6 de abril de 2010
Um celular na mão e uma ideia na cabeça
terça-feira, 23 de março de 2010
Seminário Filme e Série: as diferenças das produções para cinema e TV
- Narrativa
- Estética
- Construção de personagens
- Roteiro
- Produção
Exercício em Classe I e II
Vamos lembrar: são dois, até o momento, os exercícios em classe. Para aqueles que não puderam fazer em sala, podem fazer e entregar ao professor (o mais rápido possível pois, quanto mais tarde, menos valerá).
O trabalho é individual. A prerrogativa de ser em grupo era apenas para aqueles que estavam em sala no dia da aplicação.
O primeiro exercício é a produção de uma pauta. Para isso, use o modelo e das dicas que estão na sala virtual.
O segundo é fácil: pegue duas programações de canais de TV diferentes, em qualquer jornal, e faça uma rápida análise. Afinal, existe uma lógica nessa grade? Quais são os públicos-alvo? O que diferencia uma grade da outra?
Bom trabalho.