terça-feira, 23 de março de 2010

Seminário Filme e Série: as diferenças das produções para cinema e TV

Prezados,

O trabalho final deste primeiro bimestre letivo será esse:

1) Selecionar um filme e uma série, que tenham sido derivados um do outro. A ordem não importa, se veio o filme ou a série primeiro.


2) Fazer uma análise das diferenças entre as produções, a partir de cinco critérios que foram escolhidos em classe:

  • Narrativa
  • Estética
  • Construção de personagens
  • Roteiro
  • Produção
3) Montar uma apresentação de 20 minutos para a classe com os resultados.

4) Também será necessário a entrega do trabalho escrito.

As normas:

Grupos de, no máximo, cinco estudantes.

As apresentações serão no dia 15/04. Caso não dê tempo, as restantes serão no dia 22/04. A ordem de apresentação será por sorteio.

Valerá 20 pontos: 10 pelo trabalho concluso, 5 pela apresentação, 5 pela participação individual no seminário

Não poderá ter a apresentação de dois grupos sobre o mesmo filme/série. Até agora, já estão selecionados Os Trapalhões, Cidade de Deus/Cidade dos Homens, Os Simpsons.

Bom trabalho.


Exercício em Classe I e II

Prezados,

Vamos lembrar: são dois, até o momento, os exercícios em classe. Para aqueles que não puderam fazer em sala, podem fazer e entregar ao professor (o mais rápido possível pois, quanto mais tarde, menos valerá).

O trabalho é individual. A prerrogativa de ser em grupo era apenas para aqueles que estavam em sala no dia da aplicação.

O primeiro exercício é a produção de uma pauta. Para isso, use o modelo e das dicas que estão na sala virtual.

O segundo é fácil: pegue duas programações de canais de TV diferentes, em qualquer jornal, e faça uma rápida análise. Afinal, existe uma lógica nessa grade? Quais são os públicos-alvo? O que diferencia uma grade da outra?

Bom trabalho.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Propostas da FCC para banda larga passam por novos fundos e reforma regulatória

Por Samuel Possebom - Teletime - 16/03/2010

O Plano Nacional de banda Larga dos EUA, batizado de "Connecting America", é um plano extremante amplo e complexo que vai muito além de meros investimentos públicos em telecomunicações. Uma primeira análise das 375 páginas do plano (disponível, na íntegra, na homepage do site TELETIME), mostra que ele passa não só por investimentos públicos, mas por mudanças na forma de atuação da FCC, por novas políticas pró-competição, pela revisão da legislação, pela criação de vários fundos e muitas outras medidas. A principal meta de longo prazo é tornar os EUA no país mais conectado do mundo, com acesso de pelo menos 100 Mbps disponível a preços razoáveis a 100 milhões de domicílios e conectividade de 1 Gbps em todas as comunidades, além de acesso universal garantido de 4 Mbps (velocidade real, não vendida) até 2020 em todos os domicílios.


Para chegar a este objetivo o plano prevê:


1) Estabelecer medidas pró-competição: isso passa, antes de tudo, por um levantamento do que está sendo oferecido, por que valores e em que condições competitivas. A FCC indica que esses dados serão fundamentais para a aplicação de medidas para estimular a concorrência no mercado de banda larga. Também como medidas pró-competição estão: a revisão das regras para oferta no atacado; estimular a interconexão com base no tráfego IP; a liberação de faixas no espectro inclusive para serviços não licenciados e para backhaul; estabelecer regras para roaming de dados; mudar as regras para evitar o controle do assinante por meio dos set-tops.


2) Medidas de fomento à expansão da infraestrutura: entre elas, estão a viabilização de espectro em um montante estimado de pelo menos 500 MHz em 10 anos e 300 MHz em cinco anos. Isso virá acompanhado de mecanismos mais simples e transparentes de ocupação e alocação das faixas. A FCC também planeja unificar, baratear e simplificar o acesso a infraestrutura de passagem, como postes e dutos, além de estimular o compartilhamento.


3) Criação de fundos de incentivo à universalização da banda larga: o já existente Fundo de Universalização (USF) será ampliado e redesenhado, com a ampliação da base de contribuição, e será criado a partir dele o Connected America Fund (CAF); será criado um fundo de mobilidade para garantir cobertura 3G e 4G em todos os estados; os fundos chamados de High Cost Plan, que hoje totalizam US$ 4,6 bilhões ao ano e são voltados exclusivamente à universalização dos serviços de voz, serão redirecionados para a banda larga, de modo a liberar US$ 15,5 bilhões nos próximos 10 anos para o plano de broadband do governo; os subsídios hoje dados às operadoras serão trocados por contribuição para o CAF. Além disso, são estudadas medidas para oferecer acesso gratuito à população de baixa renda (por meio de faixas do espectro especialmente destinadas a esse fim).


4) O plano de banda larga prevê a atualização da regulamentação e revisão da atuação das instâncias governamentais em projetos de educação, segurança, energia e saúde de forma a expandir a adoção e uso da banda larga.


A FCC estima que apenas para atender as 14 milhões de pessoa que hoje estão em áreas sem acesso banda larga, serão necessários US$ 24 bilhões, sendo que destes, US$ 14 bilhões serão necessários apenas para atender 250 mil domicílios mais remotos, o que terá que ser feito, considerando a meta de ter 100% dos domicílios conectados com pelo menos 4 Mbps. Atualmente, os EUA dispõem de US$ 17,1 bilhões ao ano em fundos de diferentes naturezas para projetos de conectividade, o que inclui projetos de voz e dados. A ideia é ampliar e redirecionar estes recursos para projetos de banda larga. Somando-se isso mais os recursos provenientes do licenciamento de mais faixas do espectro, o governo acredita que o plano de banda larga será equilibrado ou até mesmo positivo para os cofres públicos.


Prezados, banda larga significa maior qualidade, rapidez e robustez, o que está em sintonia com a possibilidade de transmissão de produtos audiovisuais. O Brasil também está debatendo um Plano Nacional de Banda Larga. O que se discute nos EUA e aqui tem a ver com você?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pré-conferência do Audiovisual define cinco propostas

Da Redação do Tela Viva - Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010, 18h32

Cinco propostas foram aprovadas na Pré-conferência Setorial do Audiovisual, que serão apresentadas na II Conferência Nacional de Cultura, a ser realizada de 11 a 14 de março, em Brasília, sob o tema Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento. Segundo nota da Secretaria do audiovisual do Ministério da Cultura, foram apresentadas mais de 160 apresentadas na pré-conferência, que contou as presenças do secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, do presidente da Ancine, Manoel Rangel, e do coordenador da pré-conferência, James Görgen. Além das cinco apontadas pelo setor audiovisual a Conferência Nacional de Cultura receberá outras 90 propostas, encaminhadas pelas demais 18 pré-conferências dos diversos segmentos culturais.

O setor audiovisual definiu como propostas:

* Produção Simbólica e Diversidade Cultural - Estabelecer ações que viabilizem a parceria entre a produção independente e regional do audiovisual brasileiro, e a televisão aberta, pública e privada, e a TV por assinatura. A proposta também prevê o cumprimento ao Artigo 221 da Constituição, que diz que a televisão aberta deve respeitar patamares mínimos de conteúdos regionais e de produções independentes.

* Cultura, Cidade e Cidadania - A proposta prevê a implementação e consolidação de políticas públicas para o campo da preservação audiovisual de modo a criar e modernizar cinematecas estaduais e municipais, polos de restauração audiovisuais regionais e fortalecer instituições públicas.

* Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Ampliar as redes de distribuição e acesso, mediante a expansão, descentralização e a diversificação do parque exibidor nacional, por meio de programas de construção, implantação, modernização e digitalização de salas de exibição em direção a pequenas e médias cidades e periferia das grandes cidades com baixa concentração de salas de cinema.

* Cultura e Economia Criativa - A proposta se refere ao desenvolvimento sustentável e econômico voltado a formação de conteúdos audiovisuais por meio da criação de polos regionais que contemplem o Plano Nacional de Banda Larga. O texto pede a formulação e implementação de uma Política Nacional de Conteúdos Digitais integrando e estimulando as cadeias produtivas dos setores do audiovisual - Cinema e TV, Animação, Jogos Eletrônicos, Música e Virtualização.

* Gestão e Institucionalidade da Cultura - Criar, fortalecer e articular uma rede de instituições públicas (universidades, museus de imagem e som, sistemas estaduais e municipais de fomento e instâncias de participação social, dentre outras), para atuar em parceria com os órgãos gestores da política nacional do audiovisual, mobilizando a sociedade e o Congresso Nacional para a aprovação da PEC 150/2003, do PL do Sistema Nacional de Cultura e do Plano Nacional de Cultura.
Prezados e Prezadas, dêem sua opinião.