terça-feira, 2 de outubro de 2012

Multimídia X Transmídia

Longa gaúcho estreia em várias janelas simultâneamente


Da Redação do Tela Viva News - Cinema - 19/07/2012
A produção gaúcha “Menos que Nada”, dirigida pelo cineasta, roteirista e professor universitário Carlos Gerbase, estreia nesta sexta-feira, 20, simultaneamente em diversas plataformas: na televisão (TVCOM RS), em salas de cinema de capitais brasileiras, na Internet (SundayTV, do Terra) e por venda em DVD. Na televisão, o longa-metragem de 105 minutos de duração vai ao ar a partir da meia noite de sexta para sábado.

Com realização da Prana Filmes e patrocínio da Petrobras e do Banrisul e apoio do Terra, “Menos que Nada” foi inspirado no conto “O Diário de Redegonda”, do médico e escritor austríaco Arhur Schnitzler (1862-1931). A trama aborda o tratamento de um doente mental, Dante (Felipe Kannenberg), internado há 10 anos em um hospital psiquiátrico, onde foi esquecido pela família e pela sociedade. Ele é considerado um caso perdido, até que a médica Paula (Branca Messina) decide estudá-lo.

As filmagens do longa ocorreram em dezembro de 2010 e janeiro de 2011, em Porto Alegre, na praia do Cassino e proximidades do banhado do Taim, na região sul do Estado, e em Arroio do Sal e Araçá, no litoral norte. Na capital gaúcha, os principais cenários foram o Hospital Psiquiátrico São Pedro, que no filme chama-se São Tomás de Aquino, e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). 

BossaNovaFilms lança longa transmídia em novembro



Por Ana Carolina Barbosa do Tela Viva News - Cinema - 25/09/2012 

A BossaNovaFilms lançará o filme “Astro – Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico” em novembro com um projeto que inclui sessões “happenings”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com intervenção de artistas plásticos, e tem parceria com o Bar Astor (no Rio de Janeiro e em São Paulo), que terá um brinde inspirado no filme, e no restaurante Chef Vivi, de São Paulo, que terá ao longo de dois meses um menu especial com base na culinária brasileira e sueca, em referência à protagonista do longa. Todos estes projetos de extensão do filme para além da sala de cinema foram elaborados pela agência Wanted.

A história gira em torno de uma adolescente sueca, filha de mãe brasileira, que vem ao Rio de Janeiro para resolver questões da herança deixada por seus avós e passa por uma transformação provocada pelo choque de culturas. Simultaneamente, o filme trabalha com arte contemporânea, mostrando o trabalho de artistas como o alemão Clemens Behr, o americano Mark Jenkins, o argentino Defi Gagliardo e os brasileiros Shima (Marcio Shimabukuro) e Mulheres Barbadas (Henrique Lima e Julio Zukerman). A curadoria é de David Quiles Guilló, fundador da Rojo.

O longa-metragem entra em circuito nacional no dia 2 de novembro, distribuído pela Elo Company. A produção é da BossaNovaFilms em associação com a Rojo, e tem como coprodutores a Asas da Imaginação e a Limite Produções. O filme conta com o patrocínio da Fiat, em cenas com o Fiat 500, e com a parceria da Banda Sonora, Locall e Mistika. O linga será exibido em salas de cinema, e depois no Sunday TV/ Terra e nos canais do Sony Entertainment Television.

Paula Trabulsi já prepara seu segundo longa-metragem, “Linha do Desejo”, que terá como protagonista a atriz Maria Fernanda Cândido.

Prezadas e Prezados, vejam os dois exemplos de produção e façam suas próprias observações. Temos exemplos diferentes? Onde se aproximam e onde se afastam? Qual é qual na nossa história de multimídia e transmídia?

17 comentários:

  1. Ambas as produções são, a princípio, exemplos semelhantes por se tratarem de produtos audiovisuais. Com relação às informações transmitidas pelos dois textos, no entanto, já podemos fazer uma diferenciação.
    Podemos associar ao conceito de multimídia a estreia do primeiro filme (Menos que Nada), pois um só "produto" será lançado simultaneamente em diferentes meios.
    Já ao conceito de transmídia podemos associar os projetos de extensão do segundo filme (brindes nele inspirados, culinária nele inspirada, entre outros), Astro, pois um produto estará dando origem a subprodutos baseados em seu conceito inicial.

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  2. O "Menos que Nada" é um produto multimídia,
    pois será lançado em várias mídias diferentes com uma simultaneidade. Já o "Astro" transmídia sendo o primeiro longa de uma serie de longas. Proximidade entre os dois longas, é a humanidade a procura de algo. O que afasta é que um foi tirado de conto literário, outro é um produto criado para vender produtos como a colunaria sueca e a brasileira.

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  3. Os dois tratam-se de produtos audiovisuais brasileiros e que, no meu ponto de vista, tratam-se de longas muito interessantes, criativos e bem produzidos.
    "Menos que Nada" é um produto multimídia, pois será lançado em vários suportes ao mesmo tempo, como cinema, televisão e internet.
    "Astro" trata-se de um produto transmídia, pois a partir dele foram desenvolvidos outros projetos como sessões “happenings”, intervenção de artistas plásticos e menu especial com base na culinária brasileira e sueca, sendo esses usados para divulgação do próprio filme.

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  4. A primeira serie, "Menos Que Nada" parece muito interessante, pelo tema, mas acho estranho essa ideia de se estreiar em diversas plataformas. Tudo bem que assim é mais acessivel por maneiras diferentes, mas quem vai pagar por algo que pode ser adiquirido de graça? é complicado.

    A segunda serie tambem parece interessante, e por ser um produto transmidia, acredito que fara mais sucesso apesar de remeter a algo que seja mais tradicional

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  5. Ambos longas foram produzidos com parcerias de grandes empresas: Hospital Psiquiátrico São Pedro e PUC-RS, e o outro Fiat e outras pequenas parcerias. Esta política de se juntar com empresas de nome contribuem para a decolagem de projetos ambiciosos.
    Acredito que produtos com POTENCIAL trasmídia como estes existem aqui no Brasil. Porém é só agora que estamos PENSANDO em fazer produtos trasmídia que caibam em diversas plataformas em diversas maneiras de serem exibidos.
    Por exemplo, mais uma vez a incansavelmente citada Avenida Brasil. Hoje com essa última semana da novela, produto pensado para TV, além de também estar nas revistas, jornais, internet (redes sociais e sites notícia), também está em outros programas da própria televisão: como em jornais, programas de auditório, entre outros.

    Para estes produtos caberia dizer sobre a perspectiva do conceito de produto multimídia, pois o longa "Menos que Nada" e “Astro – Uma Fábula Urbana em um Rio de Janeiro Mágico”, já que este se apresentará serão lançados, assim como são, em diversas mídias: internet, cinema, tv.
    Este dois produtos se aproximam completamente, pois a maneira que se apresentarão se convergem bastante.

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  6. Bia Portugal (Fabiana)16 de outubro de 2012 às 12:09

    Acredito que o termo multimídia cabe em "Menos que Nada" pela simultaneidade de plataformas (cinema, TV e Internet). Já o termo Transmídia cabe bem no longa "Astro" já que estrapola as plataformas estendendo-se ao menu do restaurante, às exposições dos artistas plásticos, etc, mas não deixa de lado a multimídia, já que irá também para outras plataformas como a Sunday TV Terra e os canais televisivos da Sony.

    Acho interessante como os produtos cinematográficos conseguem alcançar as demais plataformas sem perder seu brilho... Eu amo a sala escura de cinema e já fui ver a filmes que já havia assistido da internet... como "Alice no País das maravilhas" do Tim Burton... ao contrário do que dizem, apenas reforçou minha paixão de assistir na sala de cinema...

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  7. A "menos que nada" tem cara de ser foda!! apesar de que não faz muito sentido imaginar transmidia nesse tipo de tema, sei lá, possível é mas estranho.
    Estranho porque quando penso em transmidia penso em cotidiano, e esse genero não nos trás muito para o cotidiano, sendo que formato hoje em dia não falta. O jeito é se adaptar à tendencia tecnologica, mesmo quando prejudica-se a qualidade final.
    Estou com a intenção de abrir uma produtora para internet, e pensarei transmidia em tudo.

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  8. A semelhança entre os filmes está, primeiramente, no fato de serem produções nacionais. Em segundo lugar, no fato de ambos terem desenvolvido parcerias e patrocínios importantes para eles, como a Petrobrás e o Bar Astor. E por fim, ambos tratam de questões sociais importantes, como o choque de culturas e o relacionamento com doentes mentais.

    A diferença entre eles é que são exemplos diferentes de multimídia e transmídia. O “Menos que Nada” se enquadra no termo de multimídia, por ser distribuído em várias plataformas ao mesmo tempo, como Internet, salas de cinema, TV e venda de DVD’s. Já o “Astro” se enquadra em transmídia, por gerar, além do produto audiovisual, produtos que vão além das salas de exibição, cuja finalidade única seja a venda, como a escolha do pedido sueco no cardápio, sessões de “happenings” e a exposição de trabalhos de artistas contemporâneos.

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  9. O primeiro exemplo é claramente um projeto Multimidia, que se afasta do projeto da BossaNovaFilms ao ampliar as mídias de lançamento do filme, lançando simultaneamente nos cinemas, TV, internet e DVD. Apesar de provavelmente possuir um site, o projeto não prevê a criação de todo um mundo externo que influencie na experiencia audiovisual em forma de complemento. Já a segunda produção, "Astro", como parte de uma estrategia de marketing, o filme perpassa as dimensões da tela, seja ela qual for, ao se ampliar e conceber todo um universo no mundo real de produtos relacionados e difundidos inicialmente no filme.

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  10. Como a Laura disse, a semelhança está no tema das obras, nos meios de veiculação e seus produtores e patrocinadores. A diferença entre uma obra e outra é simplesmente o tipo de mídia delas. No caso "Menos que Nada" é identificado no termo de multimídia, pelo seu meio de distribuição simultânea já em "Astro" é definido por transmídia, por gerar subprodutos além do meio cinematográfico.

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  11. O primeiro se trata de multimídia, pois abre espaço para diversas janelas de exibição e diversos meios de veiculação, porém sem interferir na essência da obra. Já o segundo é multimídia, pois há apresentações não apenas no âmbito audiovisual, sendo que todas essas intervenções interferem no produto final e em sua percepção.

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  12. São exemplos distintos, pois o primeiro se trata de multimidia, pelo fato de ter vários meios de exibição. Já o segundo é transmidia por ir mais além do que apenas o meio cinematográfico.

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  13. Acho que buscar formas para divulgar e dar visibilidades a um produto hoje é primordial, criar meios e associar outros produtos, outras artes envolvendo um produto com o outro enriquece a divulgaçao. “Menos que Nada” se enquadra no termo de multimídia, por usar de varios meios dedistribuíção,no cinema, na Internet, TV e venda de DVD’s. Já o “Astro” se enquadra em transmídia, gerar novos produtos, além do produto audiovisual, produtos que vão além da extençao do filme, cuja finalidade seja a venda e a divulgação do filme.

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  14. Débora Magalhães Rocha19 de novembro de 2012 às 13:25

    Os dois longas são nacionais e a princípio tem propostas semelhantes em relação a exibição: Veicular seus produtos em diferentes mídias.Citando os conceitos apresentados acredito que como citado no primeiro comentário-Thais Botrel-O filme "Menos que nada" trata-se de um produto multimídia. Já o segundo o Astro, traz uma proposta mais elaborada. Tem mais chances de chegar em diferentes públicos, pois existem parcerias de empresas muito diferentes como a Fiat, um menu em um restaurante que pra mim é mais interessante e inteligente como estratégia publicitária. No Brasil a Televisão já vem com projetos semelhantes de sucesso como a novela " Empreguetes"da Rede Globo com veiculação na Televisão, internet e produtos da marca.

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  15. O primeiro exemplo tem uma caráter de multimídia, eu ao assistir o trailler ja imaginei ele como uma série, coberta de ganchos de tenção e etc. O segundo por se tratar de transmídia engloba um âmbito artístico, pelo que me parece, muito marcante, a arte conceitual esta aplicada de tal forma que cria um sentido próprio na obra.

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  16. Na minha opinião o cinema não deve ser transmidiatico. Mas deve sim explorar a multimídia para vender mais e obter mais lucros. Um filme é uma historia contada em 4 paredes em um telão. Existem intenções ali nas entrelinhas do filme. Abrir para roteiros não lineares e interatividade acaba mudando a essência básica do cinema. Porém, usar deste filme para vender produtos e divulgá-los em outros meios é uma ótima fonte de lucro.

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  17. Rafael Ferreira - 310275043 de dezembro de 2012 às 17:48

    Curti mais o primeiro “Menos que Nada”, parece ter um clima bom de suspense, e o material de divulgação será mesmo a transmídia.
    Já o segundo parece muito com novelas Globais, contando até mesmo com atores da emissora. Um filme comercial, ao contrario do “Menos que Nada” que ao parecer o Diretor quer mostrar que no Brasil podemos fabricar bons filmes.

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