terça-feira, 13 de setembro de 2011

Web? Não! O futuro da TV é a nuvem


Por Cristiana De Luca - Circuito DeLuca - 07/09/2011

“Nós acreditamos que o Ginga é a plataforma padrão que nos permitirá trabalhar com múltiplas telas, múltiplos dispositivos e conteúdos complementares, preservando o widscreen para o vídeo”, disse Raymundo Barros, diretor de engenharia da TV Globo São Paulo, ao fim do painel que discutiu a convergência da TV digital e das Smat TVs ou TVs conectadas, semana passada, no Congresso da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, SET2011, realizado em São Paulo.
Imagine vídeos e outros conteúdos sob demanda sendo enviados diretamente ao televisor pela banda larga simultaneamente com a programação que se está se assistindo em broadcast. Estes vídeos podem aparecer na tela ao lado do programa principal e de acordo com critérios preestabelecidos como os mais vistos, os melhores votados, de acordo com o perfil do usuário, etc. Poderíamos simplesmente ligar o televisor em um canal e decidir assistir a programação ao vivo via broadcast, ou assistir ao jornal, ou a cenas do capítulo anterior da novela que perdemos ao vivo, através de conteúdos sob demanda via broadband enviados pela emissora em seu ambiente interativo.
No caso do Brasil, conteúdos interativos broadcast e broadband podem e devem rodar no Ginga, o middleware interativo do padrão brasileiro de TV Digital, de forma transparente para o usuário, que no ambiente ideal, com TV Digital conectada à internet não saberá de onde este conteúdo estará vindo. É nisso que emissoras, fabricantes, e até mesmo o governo começam a trabalhar.
Em artigo publicado na última revista da SET, Emerson Weirich, diretor de Engenharia da EBC, define este cenário como Hybridcast , padrão avançado de radiodifusão na era broadband, já em gestação nos laboratórios da estatal japonesa NHK. “Quando lançado poderá ser uma nova revolução no conceito de TV digital como a assistimos hoje”, diz ele. Além da combinação da transmissão broadcast com os aplicativos baseados em Web das chamadas “TVs conectadas” (ou smart TVs) com acesso a Internet, caracteriza-se pela integração e sincronização do conteúdo broadcast com o conteúdo broadband que está na “nuvem” e que chega ao mesmo tempo no televisor. Sim. Nuvem. A TV está se movendo para a nuvem. É inevitável.
Caso a conexão broadband não esteja disponível, o televisor recebe apenas o broadcast da forma convencional, sem problemas. Isso inclui também alguns conteúdos de aplicações interativa Ginga enviadas pelo ar, incluindo vídeo no formato IPTV, segundo Aguinaldo Boquimpani, da Totvs.
Além do video on demand, for a da grade da programação, esse tipo de combinação pode favorecer a criação de vários novos serviços, como o uso de redes sociais dentro da transmissão da televisão. Os usuários assistem a programação pelo broadcast e podem compartilhar comentários pela próprio televisor enquanto assistem ao conteúdo que está sendo exibido. E a interação pode aparecer na tela, não só como a tradicional cinta de texto, no pé da tela, mas em objetos interativos do set. Como a foto do perfil do internauta ser mostrada no quadro localizado na parede do quarto do personagem da novela.
Não é de hoje que se discute sobre novos comportamentos dos telespectadores, que assistem televisão e ao mesmo tempo estão em um smartphone ou tablet comentando sobre a programação em sites de rede social. A diferença é que com o Hybridcast será possível fazer tudo isso no próprio televisor em sincronismo com o conteúdo que está no ar.
Vários outros serviços customizados podem ser criados e podem ser selecionados para aparecer ou não na tela do telespectador. Por exemplo, pelo broadband podem ser enviadas informações diferentes como Closed Captions em idiomas adicionais e podem ser lidos digitalmente em voz alta por um aplicativo de leitura instalado chamado de Text to Speech.
Vídeos e outros conteúdos sob demanda podem ser enviados diretamente ao televisor por broadband simultaneamente com a programação que se está se assistindo em broadcast. Estes vídeos podem aparecer na tela ao lado do programa principal e de acordo com critérios preestabelecidos como os mais vistos, os melhores votados, de acordo com o perfil do usuário, etc.
Poderemos simplesmente ligar o televisor em um canal e decidir por assistir a programação ao vivo via broadcast, ou assistir ao jornal, ou ao filme que perdemos nos conteúdos sob demanda via broadband.
A ideia é compatibilizar a transmissão de conteúdo por Hybridcast para os três tipos de telas: dispositivos mó¬veis, computadores e televisores.
Broadband em alta
Radiodifusores como o SBT e a TV Globo vêm no Hybridcast uma importante janela de oportunidade para o Ginga, o middleware padrão de interatividade do SBTVD. Isso porque, além de perfeitamente alinhado com o padrão japonês de transmissão ISDB-T, o Ginga é padrão ITU para IPTV. Nenhum outro middleware no mundo trabalha tão bem questões como sincronismo e gerenciamento de múltiplos dispositivos. O que pode e deve ser usado a favor do Hybridcast.
E isso não é invencionice de brasileiro. Em outros países, como na Itália e na Alemanha, os radiodifusores já trabalham na integração de seus conteúdos com os das Smart TVs, através da adaptação dos middleware em uso nesses países.
Por trás desse pensamento está a dura realidade do avanço do modelo broadband, de qualquer ponto de vista, desde o mercado de receptores até o avanço da TV on demand, influenciada pelo crescimento do vídeo on demand na Web.
Luis Bianchi, gerente de marketing de smart TV da Philips, lembrou aos participantes do Congresso da SET que em muitos países, a experiência demonstra que disponibilização de conteúdos das emissoras broadcast sob demanda tem vantagens. Pesquisa feira pela fabricante comprova que o video on demand alavanca a audiência da programação linear, ao invés de canibalizá-la.
A previsão da própria Philips é a de que 20% dos televisores vendidos no Brasil em 2011 sejam das Smart TVs, o que deve significar pelo menos 2 milhões de novos smart TVs no mercado. A previsão do Fórum Brasileiro de TV Digital é a de que, também em 2011, 16 milhões de televisores com conversores digitais integrados tenham sido vendidos. A expectativa é de que esse número suba para 28 milhões em 2012. Seria bom que as chamads TVs digitais padrão DTV, virassem logo DTVi e fossem também Smart TVs.
Tudo o que o usuário quer é receber o conteúdo que deseja, na hora que deseja, da forma mais transparente possível. Tudo o que o produtor de conteúdo quer é produzir uma única vez, para múltiplas saídas. Hoje a nuvem vem sendo vista como o oasis de integração. Há muita gente boa, e grande, trabalhando tanto na ponta de armazenamento de conteúdos (é o caso da Dell), como na de gerenciamento e entrega em múltiplos formatos (caso da Cisco, apresentado no vídeo acima e no vídeo abaixo).
Os próprio fabricantes de Smart TVs estão sensíveis a questão. Tanto que LG, Philips e Sharp acabam de anunciar na IFA uma aliança para criação de uma plataforma única de Smart TV. A intenção, segundo o comunicado da LG, é de trabalhar juntas na definição de requisitos técnicos comuns para suas TVs baseadas em padrões abertos, como HTML5, HTML e CE-HbbTV.
Nada que não possa estar agregado também aos padrões usados no Ginga. As três, por acaso, são licenciadoras da implementação Ginga da Totvs e oferecem o middleware nos seus modelos DTVi.
O primeiro passo do grupo será a introdução, ainda em outubro deste ano, da primeira versão beta de um software de desenvolvimento comum (software development kit – SDK), que permita aos desenvolvedores de conteúdo criar um único aplicativo capaz de funcionar com TVs da LG Philips e Sharp Aquos Net+.
A tecnologia, como se pode ver, está toda aí. O que falta? Vontade para fazer o mercado florescer. Algo que o governo brasileiro pensa em incentivar através de um programa para venda de conversores digitais interativos que, na prática, funcionem como mídia center. E também através do seu poder de grande anunciante, para inserir propagandas interativas da Caixa, do Banco do Brasil, da Petrobrás, entre outras estatais, não só nas emissoras públicas, como também nas emissoras comerciais.
Falta também as próprias emissoras começarem a ofertar mais conteúdos interativos de qualidade. Globo e SBT são as mais ativas, mas ainda deixam a desejar. Só agora ambas começam a vislumbrar um modelo de negócio que justifique grandes investimentos em conteúdos interativos.
E, por fim, falta modelo de negócio para as Smart TVs.
Os próximos anos, prometem novidades estonteantes. Tanto na TV aberta quanto na TV paga. Há muito o que fazer, e em várias frentes. Todas digitais. Que ninguém espere que o cenário convergente e multiplataforma se estabeleça do dia para noite. Muita água vai rolar debaixo da ponte. Mas que ninguém duvide que ele virá, unindo broadcast e broadband através da nuvem e seus múltiplos caminhos.

Prezadas e Prezados, comentem essa instrutiva reportagem a partir de sua visão pessoal sobre o tema.

21 comentários:

  1. Considerando-se que hoje em dia tudo tende a se mover para o mundo virtual da internet, era inevitável que isso acontecesse com a tv também. Antes mesmo das smart tvs, isso já vinha acontecendo com o famoso "vou fazer o download da série que eu gosto" ou então com os próprios vídeos de qualidade que já eram feitos para a internet e que eram exibidos preferencialmente através do youtube. O próprio youtube pode ser considerado uma nuvem televisiva, na qual você assiste o que deseja no momento em que deseja, muitas vezes na língua em que deseja ou legendado da maneira que lhe for mais conveniente. Sendo assim, a nuvem é uma lapidação e melhoria do sistema de vídeos da internet, e justamente por agregar o melhor dos dois mundos, tv e internet, creio eu, tem um futuro promissor.

    ResponderExcluir
  2. Não depender da (péssima) progamação da rede aberta , quem tem acesso à internet, já faz isso há muito tempo e gratuitamente. Esse novos formatos serão muito bons, se forem acessíveis a todos.

    ResponderExcluir
  3. A possibilidade de escolher uma programação e comenta-la já é algo muito comum no mundo da internet, trazer esse tipo de interação para a televisão é uma estratégia que certamente visa recuperar um público que já não se submete mais à grade rígida da TV. Se os projetos mencionados no texto forem realizados de forma acessível e pouco burocrática, é bem provável que encontre uma grande aceitação e integre o mundo da televisão com o da internet de forma bem sucedida e, espero, prática.

    ResponderExcluir
  4. É óbvio que esse tipo de tecnologia, assim como o advento da tv digital e o HDTV, sempre serão prioridades das classes mais altas no início. Acessibilidade quase nunca combina com novas tecnologias, uma vez que por mais que o acesso seja aberto, democrático e tudo mais, os equipamentos para se ter acesso a isso são e continuarão sendo muito caros. Quando as pessoas que tem menor poder aquisitivo conseguem ter acesso a tecnologia (depois de muito tempo, diga-se de passagem), uma nova tecnologia é incorporada ao mercado e outra e mais outra, e assim sucessivamente. Isso já é normal, foi assim com a tv digital, com o HDTV, com a TV LED, com a TV LCD, com o BLU-RAY, com o 3D e assim será com a smartTV.

    ResponderExcluir
  5. Poder escolher a programação na TV e interagir com seu conteúdo sem precisar de outra plataforma será uma mão na roda diante de um público que esta cada vez menos passivo diante das informações.

    Rodrigo Leão

    ResponderExcluir
  6. Assim que esse sistema atingir as massas a televisão como conhecemos mudará drasticamente. Com a opção de escolha de qual conteúdo assistir, boa parte da programação mudará dando inicio da uma TV mais bem elaborada.
    No todo, a TV não é algo ruim, o que a torna ruim é a falta de conteúdo pensante.

    ResponderExcluir
  7. João Henrique Mosconi D´Arcádia

    Com a evolução da internet e com um mundo cada vez mais interativo, já era previsto que a Televisão entrasse nessa. Na minha opinião com a estrutura de Tv interativa, com possibilidades do telespectador participar com opniões, ou até mesmo ter possibilidades de assistir o que quiser ao seu tempo, saindo da mesmice que é a Tv aberta com grade totalmente fechada.É uma ótima idéia a Tv evoluir para um novo paradigima. Além de se tornar uma Tv mais democrática com mais possibilidades de programação e interação abre um leque maior de trabalho. O aumento vem na produção de conteudo. No começo nem tudo será uma maravilha pois com certeza as emissoras irão explorar seus empregados, fazendo com que aqueles que já trabalham com produção e em todos os outros seguimentos da Tv se adequem ao novo formato não gerando muito empregos. Mais a demanda com toda certza vai aumentar vão precisar de novos profissionais atualizados no ramo da nova era digital. Assim é uma esperança e até um incentivo para nós que estudamos o audiovisual.

    ResponderExcluir
  8. Este novo sistema broadcast com o conteúdo broadband pode trazer ao usuário certa fidelidade aos programas de TVs por serem ao vivo, mesmo que a pessoa possa ver depois, exemplo: o capitulo da novela ou apresentação que perdeu. Não acredito que seja uma grande revolução devido ao espectador estar a cada dia mais conectado a TVs, por exemplo, em smartphones. Acredito que as pessoas que estão sempre conectadas comentando em redes sociais serão beneficiadas é acredito que devido ao fácil acesso aumentará os espectadores que participarão de uma forma mais interativa com os programas de TV como diz no texto “A diferença é que com o Hybridcast será possível fazer tudo isso no próprio televisor em sincronismo com o conteúdo que está no ar.”
    Vemos que o Brasil tem muito potencial de investir nestes meios de comunicação, e esperamos que isso realmente aconteça e que junto com isso os programas televisivos possam fornecer conteúdos interativos de qualidade.

    ResponderExcluir
  9. Rogério Ferreira Mendes Bernardes

    Além de mobilidade, essa nova tecnologia permitirá mais interatividade entre os expectadores e a televisão. Penso que a televisão ganhará muito dinheiro com isso, e espero que com isso a exigência do expectador seja maior, já que ele poderá selecionar cada programa (filme, novela série, etc...) para assistir, praticamente, onde quiser.

    ResponderExcluir
  10. Pensando que o possivel de se montar sua propria grade televisa e a qualquer momento em que desejar, apenas nos faz lembrar que a muitos já fazemos isso através da internet. Em muito a televisão ainda perde para a internet, assim como ao contrário. A tentativa de mesclar os dois, ou seja, ter o programa disponivel a qualquer momento, pode ser que os olhares voltem a tv até a proxima novidade da internet.

    ResponderExcluir
  11. Pensando que o possivel de se montar sua propria grade televisa e a qualquer momento em que desejar, apenas nos faz lembrar que a muitos já fazemos isso através da internet. Em muito a televisão ainda perde para a internet, assim como ao contrário. A tentativa de mesclar os dois, ou seja, ter o programa disponivel a qualquer momento, pode ser que os olhares voltem a tv até a proxima novidade da internet.

    ResponderExcluir
  12. Uau, isso é demais!
    Tudo caminha pra essa integração quando nossa vontade e escolhas vão reinar sobre a programação, como já é possivel fazermos pela internet.
    A proposta me agrada a partir do momento em que "liberta" o espectador tanto com relação ao horário que vai assistir o que quiser como o dispositivo, que pode ser qualquer um!Desde um celular até o que ainda quiserem inventar!
    Espero mesmo que tudo isso seja acessível para todos e não somente uma parcela mínima capaz de pagar pelo serviço/dispositivo.

    ResponderExcluir
  13. Estou otimista com relação ao advento dessas novas tecnologias, num momento em que o país vivencia um crescimento econômico significativo, aliado ao fato de ser o país sede da próxima copa do mundo.
    A melhoria das condições dos estádios e de toda a infra-estrutura necessária para a realização do evento, inclui também pelos recursos de telecomunicação.
    Sabemos das limitações e da baixa qualidade de nossas linhas de transmissão de dados e dos serviços prestados pelos provedores.
    O momento (confuso) de transição do analógico para o digital e da adaptação das emissoras de TV aos novos processos e técnicas requer um grande investimento em novas tecnologias. Enfim. é esse o momento! O nosso principal esporte pode nos propiciar um verdadeiro milagre em todos os sentidos.
    As maiores empresas do mundo estão interessadas em nosso país e no que poderão lucrar com isso, inclusive nós, como profissionais recém-formados, teremos amplas possibilidades de trabalho.

    Sílvio Souza

    ResponderExcluir
  14. Nossa, já manifestaram as minhas opiniões, mas enfim.
    Esse "ginga" é de fato bacana demais (deixo claro que a logo continua sendo um lixo). Ter oportunidade de interação com a programação da TV é o passo que falta para as pessoas começarem a valorizar o que se passa na telinha (cada vez maior). Essa valorização que digo é tanto em questão de valor moral quanto de econômico. Deixo uma dica para aqueles que dizem não gostar da TV pois ela não te dá oportunidade de formular pensamentos próprios: CRIEM ALGO QUE SE ENCAIXE COM O PERFIL DE TV PERFEITA, certamente se for bom, terá onde exibir.


    TV não linear, adorei este termo. Creio que a comunicação em geral esteje caminhando por esta linha. Um exemplo claro que vemos disso é o cinema (independente), basta irmos a um festival e ver algo de algum novo realizador, é quase certo que a narrativa não será linear. Concluo que essa seja a busca atual dos seres humanos em geral. A TV só está entrando, ainda que tarde, nessa grande onda.

    ResponderExcluir
  15. Hoje em dia a internet é o meio de comunicação mais usado no mundo. Tudo esta se movendo para internet. e a junção destes dois meios de comunicação muito fortes que é a tv e a internet vai ser maravilhoso para interatividade. E espero que seja acessível a todos.

    Ely Helbert Barbonaglia

    ResponderExcluir
  16. Esses novos formatos que visam à interatividade na televisão prometem uma revolução na maneira como o espectador vai se relacionar com a TV. Mas para que essa promessa seja cumprida, principalmente no Brasil, é preciso mais investimento e visão de mercado, além das grandes corporações, dos profissionais desta área. Já que pouca gente vem mostrando interesse, e até mesmo, conhecimento sobre este assunto. E para que no futuro estes novos serviços realmente causem uma revolução é necessário que os envolvidos nas áreas de tecnologia, e principalmente, na área de audiovisual, sejam treinados e formados desde já para este novo empreendimento, para que quando este serviço se popularize, tenhamos produtos de qualidade e que possam realmente oferecer algo novo e de fácil acesso vindo despertar o interesse dos telespectadores. Se não, para a grande maioria, a televisão linear, como conhecemos hoje, ainda vai ser mais confortável e agradável.
    Mônica Maia

    ResponderExcluir
  17. Vai ser o máximo poder escolher o que eu vou ver na TV e a hora que vou ver. Não existe maior exemplo de interatividade que isso. Creio que será de agrado de todos os telespectadores, além de poder ver TV em qualquer aparelho criado ou adaptado para isso... ninguém mais ficará preso a "sala de tv".

    Ana Pessôa

    ResponderExcluir
  18. Laura Canedo de Moura Pires3 de outubro de 2011 às 19:33

    Estou ansiosa para ver as consequências da TV digital, pois aquela velha desculpa da televisão gerar uma atenção apenas passiva no espectador começa a acabar aí. Espero que o espectador mostre-se mais questionador que nossa visão formada sobre as "massas". Espero que o brasileiro saiba como utilizar esta tecnologia, pois como aqui não é a argentina os passarinhos "Mangruyo e Sifón" não vão explicar. Com certeza é algo que daqui a 10 anos todos vão ter. Basta apenas ver como a internet evoluiu que conseguiremos perceber que hoje em dia o tempo passa rápido.

    ResponderExcluir
  19. tv+ internet+ intereção é uma ótima junção, pois apenas os conteúdos de uma tv aberta não satisfázem a todos, assim como apenas a internet tbm não. Juntando essas duas coisas torna possível uma grade mais ampla de conteúdos, podendo assim proporcionar um enterterimento e mais opções ás pessoas.

    ResponderExcluir
  20. A interatividade e a integração de novas mídias, podem fornecer aos passivos telespectadores, uma participação mais ativa em termos de opiniões, tanto da programação veiculada, como propostas de
    horários, programas televisivos. As grandes emissoras ainda estão presas a velhos padrões que se tornaram obsoletos pela forma ,estética e pobreza na criação. A televisão interativa que está para chegar caminha a passos largos, desprendida da imobilidade e munida de tecnologia , para gingar em nossa televisão.

    ResponderExcluir
  21. Como já é normal, estamos sempre conectados a televisão e a internet. Une-se o útil ao agradável em um único aparelho. Desta forma passa-se a destruir as barreiras limitadas das programações, criando uma diversidade enorme para todo tipo de público. Agora é aguardar para ver se as emissoras de canais abertos exploraram essa nova tecnologia de uma forma produtiva.

    Lorena Cardoso

    ResponderExcluir