terça-feira, 11 de outubro de 2011

"Última Chamada" para o cinema interativo

A ação Last Call é o primeiro filme de terror interativo do mundo. Ao assistir no cinema, o público é capaz de se comunicar com o protagonista e untrapassar as barreiras entre a aundiência e a história. Um software reconhece o comando de voz e transforma as respostas do participante, em instruções específicas para a rodagem da próxima cena.
O diálogo entre a protagonista do filme e um membro da audiência leva a um destino diferente a cada comando da plateia.
 Para participar da aventura, a audiência deve indicar o número do celular a um código de discagem rápida quando compram os seus bilhetes. No momento em que a protagonista feminina pega o telefone para ligar para alguém que poderia ser capaz de ajudá-la, um dos contatos cadastrados é chamado. Uma vez que o telespectador atende, ele ouve a voz da atriz - que lhe diz que ela estaria perdida sem ele. Ele tem de ajudá-la a fugir, escolhendo um caminho através do antigo sanatório degradado, Além disso, ele também decide se ela deve ajudar outras vítimas para fugir da cena.
A agência responsável é a Jung von Matt, de Berlim, a produtora Film Deluxe Berlim e o diretor do filme é o Milo.
Prezadas e Prezados, dêem as suas impressões sobre o futuro desta proposta e o impacto na indústria de cinema e na sua carreira.

20 comentários:

  1. Poxa isso vai deixar o expectador mais ativo, acho que essa tendência a interatividade vem com força total, espero que eu tenha tempo de vida suficiente para participar dessa interatividade, não só em filmes de terror mas também de outros gêneros, já penso na divas que poderei salvar e levar para os meus braços...

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  2. Curioso. Eu já havia tido a experiência com essa interatividade de poder controlar o fluxo de uma história em games, mas isso em um filme, eu não havia tido conhecimento.
    A proposta é bem interessante, mas não sei se isso funcionaria bem. Afinal, um filme assim passado em uma sala de cinema e assistido por vários, receberia diversos comentários e sugestões. Como a narrativa iria fluir desse jeito?
    É interessante, mas eu ainda prefiro o charme do cinema clássico, onde as relações de causalidade fugiam do controle do espectador.

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  3. Também acho que essa nova proposta se assemelha demais a um jogo. O diretor, ou roteirista não vai contar sua história mais, vai ter que fazer várias opções de finais, e de montagem do filme. É inovador e interessante, mas perde o caráter artístico do filme e fica comercial demais.

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  4. Concordo com a Aline e Luana, o filme passa a ter uma proposta totalmente diferente. Mas não vejo como algo ruim, apenas totalmente diferente do cinema tradicional que nós conhecemos hoje. A produção seria totalmente diferente pois você tem que fazer várias cenas a mais, e dessa forma o roteiro ficaria muito mais complicado.
    Imagino que o tipo de público para esse tipo de filme seriam pessoas que querem interagir e construir uma história, como em um jogo mesmo. Mas não acho que tomaria o lugar do cinema, pois acredito que pelo menos uma vez no mês alguém vai querer assistir algo para somente acompanhar a história e não precisar se preocupar com coisas externas.
    Acho que esse tipo de interatividade é mais uma expansão do cinema do que uma modificação, não acho possível o cinema tradicional acabar por causa disso, logo não me afetaria diretamente. Apenas cria mais uma opção de mercado de trabalho.

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  5. A ideia é excelente! Hoje em dia o que muitas pessoas buscam é interatividade em qualquer meio seja internet, televisão...e agora no próprio cinema. O espectador ter essa oportunidade de mudar a história de um filme mesmo que esses finais são limitados às cenas extras já gravadas, ele tem essa impressão de realmente ajudar a atriz e interferir na sua história. Isso aumentará a expectativa de quem vai assistir o filme e ainda vai fazer com que todos torçam para pelo "final feliz" da personagem. Além de que vários espectadores poderão ir novamente assistir o "Última chamada" sem esperar pelo mesmo final da sessão anterior. Muito interessante essa ideia inovadora, mas enquanto não chegar esse tipo de tecnologia (software)no Brasil, que permita essa interação com o espectador, nada mudará no mercado. Mas quando chegar, com certeza será um sucesso de público como foi com o 3D.

    Thaís Rocha

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  6. Acho que esta forma de interatividade será buscada por muitas pessoas caso a moda pegue, mas penso que este software de interação deveria ser usado para outros fins como programas humorísticos na televisão. Penso, particularmente falando, que está não é a intenção de se fazer cinema: interação direta. E de qualquer forma isso não é lá uma grande novidade! Apesar de não ser completamente idêntico, todo mundo deve se lembrar de "Você Decide" o programa da Globo em que o expectador interagia com o programa utilizando o telefone. Então acho que esse tipo de interação não terá um futuro duradouro, no máximo acho isso legalzinho! hah


    ROGÉRIO FERREIRA MENDES BERNARDES

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  7. Uai eu já tinha comentado aqui. Tudo bem...
    Interatividade é ótimo. Por dois motivos muito bons - a) teremos muitas impressões sobre a mesma obra isso gera muito mais discussão logo mais popularidade. b) gera um campo de trabalho muito grande para todos nós, se antes era preciso uma equipe de 50 pessoas para fazer um filme de 2 horas, agora será preciso uma equipe de 70 para fazer o mesmo filme. Parece pouco a mais, mas num universo de 20 filmes como esse por ano são 400 empregos a mais. Isso é emprego para 20 turmas como a nossa (levando em conta a qualificação de todos).

    Acho o máximo isso. Não vejo a hora de começar a fazer minhas proprias narrativas dos filmes dos outros. E minha proprias narrativas para os outros pensarem que são deles.

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  8. Bárbara Suyan S. R. Santos7 de novembro de 2011 às 09:42

    WOW! Incrível! Simplesmente uma das minhas maiores vontades quando ia ao cinema se concretiza! Ter "poder" sobre o curso da história é muito interessante! Lógico, seria mais interessante ainda se dependesse única e exclusivamente de mim o curso da história, mas mesmo tendo a direção da história conduzida pelo público de cinema, é revolucionário! Claro que algumas pessoas estranharão essa nova tecnologia, mas com toda certeza teremos adeptos (e eu sou um deles). Ter um filme interativo desses é como um jogo numa super tela com um enredo muito mais elaborado, é a união do melhor do cinema com o melhor dos games, na minha opinião.

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  9. Uma idéia muito interessante. Essa participação do expectador diretamente com o produto audiovisual é sensacional! realmente deve ser muito bom poder participar de um filme assim. Espero que essa experiência seja feita mais vezes e que chegue a todos.

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  10. Interessante.

    Uma proposta a mais de entretenimento.
    Eu só questiono a validade dessa experiência se confrontada com o cinema arte. Me parece mais uma oportunidade de ampliação das sensações e do poder de decisão do espectador através de uma interatividade parcial com o filme, (as alternativas ainda são sugeridas) mera diversão!
    O dia em que os meios audiovisuais ou os jogos conseguirem proporcionar experiências similares a eXistenZ, Matrix ou Avatar a audiência poderá assumir as rédeas da ficção e cada um poderá ser inserido no espaço ficcional com poder decisório (loucura né?).

    Sílvio Souza

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  11. Esse gênero de filme, na minha opinião,tem mais espaço para essa interação pois um filme de terror, suspense nos prende, no sentido das emoções e também porque normalmente já participamos desse tipo de filme tentando descobrir o final.Então essa interação intensifica o que já havia.

    Rodrigo Menezes Garcia Leão

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  12. Isso é bem aquela idéia do roteiro não linear, né? A idéia eu acho super válida, mas não creio que pegará, já que apenas uma pessoa controla a história, o resto das pessoas do cinema ficariam então de meros espectadores das decisões de quem está interagindo com o filme. Assim sendo, creio que esse tipo de interação, pelo menos para cinema, não seja tão legal assim. Fico ainda com os videogames, nos quais podemos controlar as histórias e, como é só você e o seu jogo, ninguém fica excluído.

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  13. Uma excelente proposta e retrata bastante o que é o roteiro não linear. Acho que com certeza isso levará as pessoas a frequentarem mais o cinema do que já fazem, pois a idéia de terem o poder de mudar a história é muito atrativa. Mas como a Vitória disse, acho que a proposta acaba sendo um pouco falha já que apenas uma pessoa detém esse poder. Creio que isto é apenas o início e espero que com o desenvolvimento do projeto eles possam expandir essa interatividade do expectador com o filme.

    Lorena Cardoso

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  14. Quero fazer isso quando eu crescer \o/
    acho sensacional a ideia e até me surpreende, pois hj em dia está cada vez mais difícil de se ter ideias boas, quando são boas e chegam ao mercado, muitas desaparecem facilmente. Essa nova proposta parece que será um grande sucesso e pode ser um bom mercado para nós futuros cineastas, pois não vai dar pra sobreviver apenas com curtas e filmes exibidos em festivais né?

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  15. É uma opção interessante. Esse tipo de interação pode se tornar muito atrativo principalmente em alguns gêneros fílmicos. De jeito nenhum creio que isso seja uma ameaça ao cinema tradicional, como disse antes, é uma opção. Eu teria realmente de experimentar estar presente numa produção dessas pra dizer se gostaria ou não de fazer algo assim. Sou um assíduo fã dos games e sei que a interatividade é o que os torna tão prazerosos mas não sei se o mesmo aconteceria num filme e se todo o trabalho a mais que isso iria gerar valeria a pena.

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  16. Gente que máximo!!!Acho essa ideia muito bacana.Aqui no Brasil, uma agencia de publicidade fez uma coisa quase que parecida, mas não chega aos pés de uma situação como esta.Acho que desta forma, com todas as tecnologias que são de fácil acesso, o cinema pode se tornar ainda mais interessante. Teremos na verdade um leque de opções de intretenimentos.

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  17. Esta é uma proposta interessante mais que soa um tanto burocrática, essa interação aflita do espectador com o filme pode impedir um envolvimento verdadeiro com o filme, criando uma experiência adequada a um parque de diversões, mas que de certa forma desvaloriza o cinema como arte e como fruição de visões, idéias e sentimentos isentos de afetação.

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  18. Imagino que essa iniciativa tem grandes chances de gerar lucro para a indústria cinematográfica, devido à grande inovação de interferência do espectador no filme, atrairá um grande público, desde amantes de filmes de terror aos amantes de video-game.
    Mas será tratado, assim como o video-game, como um entretenimento, no qual não há tanta imersão do espectador na obra. E, talvez, devido à esse distanciamento entre o produto e o público, essa novidade não se perpetue.

    Helena Vannucci.

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  19. Muito bacana a idéia, mas tenho meus receios...
    Eles estão indo fundo mesmo na interatividade e acredito que no futuro poderá ser ainda mais elaborado esse tipo de proposta interativa audiovisual!
    Mas... o público pode não gostar das opções dadas ou das escolhas feitas pelo espectador "sorteado", querendo opinar também.
    Eu sou mais do ponto de vista de produzir algo em que o público não possa inteferir nas escolhas. Pode parecer muito egoísta, orgulhoso ou autoral mas explico: o cinema perde sua força quando dá opções.
    Um exemplo que tenho pra dar é do filme "Eu sou a lenda" que possui duas opções de final - se você não gostar de uma, assiste a outra.
    Aí você diz: "ah, gostei mais dessa!"...
    Ou o cara morre no final ou ele vive feliz pra sempre com a mocinha. Cada público vai preferir um, ok, mas o diretor na minha opinião fracassou. Digo isso porque, nesse filme em particular, o cara tinha que morrer no final e pronto! Problema de quem não gostasse, mas a história tem que fazer sentido! Nada de segunda opção baranga pra agradar outros públicos porque isso super-desvalorizou o trabalho dele...
    Efim, indignações à parte eu acho que por mais legal que a idéia pareça, desvaloriza o que está sendo produzido.
    (Estudamos muito pra tomarmos escolhas conscientes e conceituais pra depois alguém mudar todo o curso da hitória?)

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  20. A ideia é boa, mas não se funciona sempre. as vezes as pessoas querem ir ao cinema pra distrair, nao ficar guiando um personagem do filme.
    com essa interação vc perde um pouco do que o roteirista e o diretor pensaram para o filme.
    Acho que encarece a produção e perde um pouco por esse lado.
    Talvez seja uma nova forma do cinema querer se distanciar da tv...

    Ana Pessôa

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