terça-feira, 6 de março de 2012

Filme do Canal Brasil recebe colaboração de internautas

Da Redação - Tela Viva News - quinta-feira, 1 de março de 2012, 18h25

O filme colaborativo "No Amor", do Canal Brasil, recebe a colaboração de internautas por mais duas semanas, até o dia 15 de março. Dividido em seis capítulos, o episódio de estreia foi produzido por Mariana Marinho com roteiro e direção de Marco Abujamra, da Dona Rosa Filmes, e está disponível no site do canal, bem como o regulamento completo e o espaço para o upload dos vídeos.
A continuação da história, do segundo ao quinto capítulo, será feita com a colaboração dos internautas. O sexto episódio também será produzido pela Dona Rosa Filmes e o filme completo irá ao ar em agosto, no Canal Brasil.
O material recebido nas quatro etapas será avaliado por um júri formado por atores, jornalistas e cineastas: Lázaro Ramos (ator e apresentador de “Espelho”), Carla Camurati (cineasta), Paulo Tiefenthaler (ator e apresentador de “Larica Total”), André Miranda (crítico e repórter do jornal “O Globo”), além de Mariana Marinho e Marco Abujamra. 


Prezadas e Prezados, dêem sua opinião sobre essa iniciativa.

27 comentários:

  1. No Brasil, pelo que sei, é o primeiro filme colaborativo patrocinado por uma rede de TV. Nestes moldes a Canon patrocinou um filme para divulgar as filmagens que, atualmente, fazem suas câmaras fotográficas. Naquela ocasião, achei a idéia da Canon genial e torci para que outros projetos do mesmo tipo acontecessem. A interatividade dos filmes colaborativos é pura diversão e uma porta aberta para que os novos cineastas possam mostrar sua criatividade, bem como para que se descubram novos talentos natos, aqueles amantes das filmagens, mas que por inúmeros motivos estão no anonimato. A interatividade e o suspense do próximo capítulo destes filmes devem atrair também os interessados em jogos. A possibilidade de fazer filmes com vários autores, cenários, personagens torna o projeto emocionante e inovador na televisão brasileira. Além do que, um filme deste tipo, de baixo custo, que dê certo, também prova que bons filmes são feitos apenas “No Amor”, como é, ao que parece, a intenção dos idealizadores do projeto.

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  2. Ludmila Karen Amorim8 de março de 2012 às 15:25

    Acredito que este tipo de colaboração gera uma maior divulgação do filme, pois muita gente gosta de dar ideias e contribuir. Geralmente, as pessoas gostam de se sentir dentro da historia que elas estão vendo na tela, este tipo de iniciativa gera essa interatividade entre o espectador e o produto.

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  3. Luciano Crisóstomo do Nascimento8 de março de 2012 às 15:35

    Essa iniciativa é de extrema importância para a TV brasileira, pois através da participação do público o autor da obra tem como direcionar os capítulos de acordo com o que realmente interessa aos telespectadores,podendo ainda aprofundar em diversos assuntos. Se trata de um filme colaborativo que veio para inovar e que propõe novas formas de produção audiovisual, sendo possível fazer um bom filme com vários autores.

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    1. Concordo, só acho que esse projeto é ainda experimental. Quero ver no que isso vai dar.

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  4. Com toda certeza podemos afirmar que esta iniciativa vem de encontro às mudanças pelas quais o audiovisual está passando nos últimos tempos. Uma maior interatividade entre produtor ( ou criador) e o espectador já é uma necessidade. Pode-se dizer que o modelo antigo onde a passividade diante da tela predominava, está com os dias contados. Prova disso é o advento da TV interativa, da qual já falamos anteriormente. Neste contexto, podemos considerar que todos ganham. O público ganha porque se percebe inserido no processo. Já os criadores ganham na medida em que poderão produzir de forma mais próxima a seu público e assim conseguir atingi-lo de forma mais efetiva. Permitir a participação do espectador é uma estratégia bastante eficaz para atrair e manter público. A internet proporcionou e vem proporcionando muitas mudanças no meio audiovisual, e nós, que aspiramos entrar neste “mercado”, não podemos deixar de atentar para tais mudanças. Vida longa à interatividade!

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  5. Umberto Eco cunhou o conceito de obra aberta na arte contemporânea. Na sua perspectiva a experiência da obra de arte não é somente do artista, é também do fruidor. Este interfere no sentido da obra. Quando a idéia de cinema amplia para outros formatos de projeção este conceito se atualiza ainda mais. A proposta do Canal Brasil é criativa no sentido de buscar na interatividade não só a audiência, mas outras formas de ver e sentir os filmes que na maioria das vezes pensamos que passamos por eles, mas são eles os filmes que passam por nós. O projeto do Canal Brasil aproxima a televisão da arte ao mesmo tempo em que amplia a experiência destas novas formas de se fazer filmes. Usa a metalinguagem e amplia o debate sobre as obras cinematográficas.
    Luciene Silva Araujo

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  6. O Cinema, a televisão e vários outros meios de comunicação vem buscando a opinião e interação dos internautas pois a internet se mostra uma ferramenta que permite informação com rapidez, de forma com que se crie um vinculo maior entre a realidade do filme e a do telespectador em situações reais e atuais, trazendo-o para mais próximo das personagens do filme.

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  7. Já vi projetos parecidos, inclusive um da Canon que o professor Sanzio nos mostrou em uma de suas aulas. Já participei do início de um projeto parecido, só que nesse caso é a criação de roteiros de forma colaborativa. Esse tipo de trabalho é muito interessante porque ele pode envolver pessoas de todo o Brasil com um propósito. E assim acaba que a visibilidade do produto é bem grande pensando em termos nacionais. Mas tudo isso pensando no sistema nacional. Como comentei, o projeto da Canon foi no mundo todo, e assim como esse projeto da TV Brasil, tenham que ter links entre um filme e outro, para que pudessem ter um seguimento. Acho muito válido essa ideia e que poderia e na verdade vai crescer cada vez mais.

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  8. Muito interessante a vontade cada vez mais constante de unir público e produção, para que esta esteja sempre atingindo os objetivos das pessoas para as quais os trabalhos são realidos. Dessa maneira, eu acredito que haja uma maior aceitação do público, já que a produção gira em torno das vontades por ele expostas.

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  9. Como já foi dito pelo Britto, havia assistido um vídeo que funcionou de forma parecida, mas ainda não havia visto essa iniciativa em campo nacional. Acho válido não só pelas pessoas procurarem por produtos interativos hoje, mas para que a população se sinta parte do filme; essa aproximação ajuda não só as pessoas a gostarem mais deste filme, como as aproxima do meio audiovisual. Ele deixa de ser produzido apenas por um grupo fechado, para ser de "um todo".

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  10. Uma iniciativa digna de apalusos. Acho que num Brasil contemporâneo onde a internet é utilizada muitas vezes para crimes e abusos, uma iniciativa dessas merece nossa atenção. Fazer com o que o público não só assista mas, interaja com o programa cria uma identificação muito maior por parte do mesmo, fazendo com o que a série ganhe uma indentidade múltipla, o que quer dizer que, não apenas um, mas muitos grupos de pessoas de diferentes tribos e realidades se interessem pelo programa. O que é bom para a emissora que aumenta seu público e ainda inova em programação. Um diferencial que outras emissoras não tem. Apoiado.

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  11. Antes de tudo eu queria falar que quando terminei de assistir essa primeira parte, dois filmes me vieram à cabeça. "Onde os fracos não tem vez", com o retorno do protagonista ao local do crime no qual ele encontrou o dinheiro, e "O chamado" com "you have 24 hours". hehehe
    Quanto à iniciativa, acho interessantissima, principalmente para nós aspirantes a cineastas. Quem de nós não gostaria de ter seu curta exibido na televisão? É uma grande oportunidade participar desse projeto com grandes nomes envolvidos. Espero que esse tipo de projeto aconteça cada vez mais, e que da proxima eu saiba com alguma antecedência. hehe

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  12. Seria tão bom se outras emissoras aderissem a esta proposta de cinema colaborativo. A Rede Minas, por exemplo, poderia investir nessa ideia. Assim, todos sairiam ganhando. Mais uma vitrine para os estudantes de cinema e, claro, para todos aqueles que gostam da sétima arte. Quanto mais espaço nós tivermos para o diálogo e a produção do cinema independente, melhor será, a divulgação dos nossos trabalhos. O canal Brasil poderia lançar também um projeto de roteiro colaborativo, já que o Brasil é tão carente nessa área. Se isso acontecer, vamos descobrir excelentes roteiristas para o nosso cinema.

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  13. Gabriella Gomes Pertence14 de março de 2012 às 18:46

    A interferência dos telespectadores no rumo de novelas é antigo, resta saber se no cinema terá o mesmo sucesso. Consagrada por suas telenovelas, a Rede Globo sempre levou em consideração a opinião do público para dar continuidade aos capítulos. Sucessos como Torre de Babel tiveram sua trajetória radicalmente alterada após pesquisa de opinião do público. Determinados personagens morreram, outros se regeneraram. A indicação e o gosto do público são uma aposta interessante e em tese bastante simples: escolha você o desfecho que quer assistir! Mas será que os internautas estão maduros e seguros do que querem realmente ver? Após feitas as escolhas, só não vai valer reclamar do roteiro e do desfecho dos personagens no filme.

    Gabriella Gomes Pertence

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  14. As ultimas experiências com a internet nos mostra que, a palavra do momento é mesmo a tal, interatividade. A execução de um projeto que cria a oportunidade para a galera da rede ter a opinião levada em conta, e os idealizadores desse projeto vão contar também com a criatividade dos internautas para a execução do projeto ,e pelo que parece , vai agradar os internautas(quem não gosta de ser ouvido?), que ao mesmo tempo serão espectadores e ajudaram na criação da história do filme. O filme colaborativo, "No Amor”, pelo que tudo indica será um sucesso na web.

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  15. A iniciativa demonstra uma busca constante por inovação interativa e renovação, descobrir novos talentos protagonistas de uma produção coletiva. As tecnologias de mídia que promovem essa interação é capaz de identificar nas produções uma tendência comum, as expectativas do público co-produtor e como imaginam o caminhar da obra. É um projeto de potencial enorme e diversificado.

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  16. O cinema passa por reformas na sua maneira de se expressar. Se antes o que o diferenciava, basicamente, do teatro era o contato com o público, hoje já não podemos dizer o mesmo. É mais comum, a cada dia que passa, vermos esse tipo de linguagem, estendendo-se a outras áreas, como livros, roteiros de programas, etc... o que gera uma certa fidelidade entre os internautas, que passam a ser não somente consumidores daquele produto final, mas também colaboradores do mesmo.

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  17. Geralmente no Brasil o finaciamento audiovisual é advindo dos editais. Quando não, os filmes são realizados por produtoras particulares.
    Pelo que parece, o filme em questão possui diversos plots, o que facilita uma maior gama de identificação do público com esse material audiovisual.
    Essa iniciativa, criar um filme através de recursos colaborativos, é algo fenomenal.
    Prova que expor ideias e emoções através das imagens não depende apenas do dinheiro, mas sim da boa vontade dos que querem ajudar. Craido e Receptor, agora são um só. Interessante.

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  18. Rafael Ferreira - 3102750415 de abril de 2012 às 15:24

    Um modelo novo que tem como objetivo a colaboração conjunta de novos talentos que podem ser revelados. E também uma forma de divulgação do seriado onde os criadores que forem selecionados faram essa divulgação, com um custo 0 dos seus idealizadores.

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  19. Novamente a galerinha aplicando a oferta e demanda! A tendência que hoje a gente pode assistir, de usar um termo moderno (colaborativo) para viabilizar projetos está em alta! Você coloca o espectador cooresponsável pela criação de um conteúdo antes de ser feito, ele tem uma amostra, gostou e ajudou a tornar possível o projeto! Bacana... é uma nova tendência e tem tudo para dar certo, as pessoas estão prontas para se ajudar, curtir e compartilhar!

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  20. Elizangela C S Silva - Estudante UNA15 de abril de 2012 às 16:11

    Muito boa, é até um bom aplicativo para a postagem da reportagem européia da internet na tv digital, ta aí uma forma de incentivar o audiovisual na medida que um filme recem feito e exibido na tv ser manifestado também pela internet. No Brasil que tem difuculdades de financiamento a cultura temos que nos mobilizar e encontrar meios que mostre para o mercado privado investir no Cinema brasileiro como já acontece ha muito tempo lá fora na indústria do cinema.O canal Brasil é um pioneiro em muitos projetos de cultura, parabéns!! gostei deste lance de filme colaborativo.

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  21. Elizangela C S Silva - Estudante UNA15 de abril de 2012 às 16:13

    Ah já ia me esquecendo, parabéns aos internautas!!! é isso ai galera!!

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  22. Acho a iniciativa muito interessante. Além dar oportunidade para pessoas do Brasil inteiro participarem da produção de um filme, aproxima ainda mais o público ao cinema brasileiro, ajudando a quebrar aquele preconceito que muitos têm contra o cinema nacional. E mesmo que seja um filme feito para TV, a ideia faz com que o telespectador se interesse pelo filme por ele estar participando da iniciativa, até porque, mesmo que a sua história não seja selecionada, você terá a curiosidade de saber qual foi e como o filme acabará.

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  23. A interatividade tem cada vez mais ganhado espaço dentro da mídia, e agora tras essa nova proposta de participação dos internautas na construção das próprias historias, pra mim continua a dúvida se tamanha interatividade terá bom resultado final, as pessoas ficariam mais interessadas em assistir aquilo que ajudou a construir, ou perderiam o interesse de ver aquilo que ja sabe o que vai acontecer? Isso só o tempo e a evolução dessa nova proposta de interação poderá responder. De qualquer forma acredito que seja uma ótima oportunidade para que façamos com que seja construido produtos audiovisuais com conteúdos de maior qualidade.

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  24. "So o que a gente gosta"... este eh o slogan do Canal Brasil que sempre prezou seu "produto interno bruto". Nada mais coerente do que pegar seu publico diferenciado para produzir material intelectual e artistico para si mesmo. Mais uma vez o CB saiu na frente. Enquanto se discute e se debate sobre as possibilidades interativas da tv digital, o CB da uma previa do quem vem por ai. Gosto da iniciativa e da postura. Mandou bem demais o CB, de novo !!!

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  25. Esta ideia de interatividade em produções audiovisuais esta sendo cada vez mais utilizadas por realizadores de áreas como cinema, televisão e games. Acho que é uma excelente estratégia para ganhar audiência, tanto para o programa quanto para o canal.

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  26. Ja acho uma boa iniciativa, chamando a atençao em que quem ja quer produzir para tv se iniciar no meio. Vale a pena privilegiar esse tipo de atitude das emissoras, pois, com a chegada a tv digital e a interatividade, esse tipo de conteudo será muito explorado e enriquecido para o publico.

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