segunda-feira, 21 de maio de 2012

Viva negocia com produtoras independentes


Por Fernando Lauterjung - Tela Viva - Mercado - 15/05/2012 

A consultora de conteúdo da Globosat Letícia Muhana minimizou as dificuldades em se adaptar às cotas impostas pela Lei 12.485/11. Segundo ela, que participou de evento de comemoração de dois anos do canal Viva nesta terça, 15, cumprir as cotas não será algo muito complicado. "Levantamos o programa 'Reviva' em dois meses. Tenho certeza que podemos criar algo rapidamente", diz, referindo-se à grade do canal Viva. "Estamos conversando com algumas produtoras parceiras para criar programas para o Viva", diz, destacando que este conteúdo não deve ser de dramaturgia.

Segundo ela, quando o "Reviva" foi criado, optou-se por produzir internamente por conta do conteúdo do programa, que depende de material de arquivo da TV Globo. "É um pouco mais complicado criar conteúdo para um canal como o Viva", diz, lembrando que a grade do canal é formada por programas clássicos. "Mas a lei tem que ser cumprida", finaliza.

Prezadas e Prezados, dêem sua opinião sobre a nota e se significa algo para vocês.

30 comentários:

  1. A criação do canal Viva resgatou em telespectadores a possibilidade de assistir novamente programas clássicos do passado e em cada nova exibição as pessoas comentam sobre as relíquias famosas da televisão que voltaram a ser exibidadas. Os sucessos reapresentados seguem o padrão Globo do Vale a Pena Ver de Novo, mas resgatam não apenas novelas, como os clássicos da emissora, o que atrai bastante públicos que não buscam apenas as tramas globais e com essa novidade, espero, que possam atrai outros públicos afim de produzir materiais diferentes, ousados e que com grande qualidade, possam ser considerados clássicos para serem exibidos no Viva!

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  2. O Canal Viva não é um canal tradicional, como a maioria dos outros canais. Sua grade é formada por reprises e especiais da Rede Globo e visa resgatar os clássicos e os maiores sucessos dessa emissora. Esse perfil poderia dificultar o cumprimento das cotas previstas na Lei 12.485/11, mas aparentemente não será o caso. Apesar das diferenças de formato, o Canal Viva conta com excelentes profissionais, como consultora de conteúdo Letícia Muhana, para resolver esse impasse. O diferencial de ter bons colaboradores, assim como material de qualidade, irá fazer com que o Viva cumpra suas cotas sem maiores problemas.

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  3. O programa Reviva é um bom exemplo da saída que o canal Viva deve encontrar para cumprir com a Lei 12.485/11. Como dito na matéria acima e nos comentários, o foco do canal é mostrar as produções televisivas antigas da TV Globo, e não produzir novas novelas, programas ou minisséries... Entretanto, com programas como Reviva, o canal mantem o conceito original que foi criado e, ao mesmo tempo, vai de acordo com a lei. Acredito que, como eles contam com uma equipe de produção muito eficiente e com todos os aparatos que a Rede Globo disponibiliza, cumprir com a nova lei não será nenhum bicho de 7 cabeças.

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  4. Com essa popularização do Canal Viva, uma grande oportunidade de destaque para pequenos produtores surge e certamente será um passo importante para a televisão brasileira. Mesmo em se tratando de um canal pequeno e de pouco destaque, o Viva é de grande importância dentro do cenário televisivo brasileiro, já que em sua programação estão os grandes clássicos da televisão nacional, sendo reprisados fielmente e atraindo cada vez mais um público fixo. As pessoas mais velhas assistem para relembrarem os grandes clássicos e os mais jovens, para conhecerem. Essa lei, unida à grande máquina televisiva que é a Rede Globo, sem dúvidas irá contribuir e muito para a formação e crescimento de muitos profissionais até então desconhecidos.

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  5. Arivaldo(Diego Oliveira\ator)31 de maio de 2012 às 14:51

    O canal Viva é o canal do saudosismo. É muito bom poder rever aqueles programas que passavam na nossa infância e adolescência. Outro fator interessante na emissora é que podemos conhecer outros programas que passavam quando nem havíamos nascido. Tomara que essa emissora continue assim, e claro, consiga sobreviver em meio á tantas coisas novas que estão surgindo. O formato da TV Viva é muito interessante e faz muito sucesso. Outros canais poderiam adotar essa ideia também. Gostaria muito de conhecer alguns dos famosos programas da extinta TV Tupi e Excelsior e ver como foram os festivais da Record.

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  6. Luciano Crisostomo do Nascimento4 de junho de 2012 às 03:41

    O “Reviva” é a primeira produção original do canal Viva que aborda temas diferentes em cada um dos programas, ele foi criado para atender a Lei 12.485/11.O canal Viva é um excelente canal e com essa lei abrirá portas para vários profissionais e quem sabe até empresas do ramo e isso refletirá no meio audiovisual estendendo esta porposta a outros canais de TV a cabo.

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  7. Sem dúvidas o canal VIVA é um dos mais atraentes da TV fechada. Como todos sabem, podemos através dele reviver muitos momentos que marcaram nossa infância, adolescência e por aí vai.
    Acredito que a partir da lei, tanto o telespectador quanto o canal só tem a ganhar. A adequação é obrigatória, necessária e pode tornar o canal ainda mais diverso e dinâmico.

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  8. A notícia mostra que a Lei 12.485/11 está movimentando todas as emissoras, inclusive as grandes redes. Embora a consultora de conteúdo da Globosat, Letícia Muhana esteja minimizando os efeitos da lei, ela mesma conta que já estão conversando com produtoras parceiras na busca de conteúdos, que não sejam dramaturgia, para compor a grade de programação da Rede Viva. Como a consultora também diz...lei é lei e tem que ser cumprida. Graças a Deus, uma das grandes invenções da humanidade...a tal da LEI...

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  9. Como escrevi no post anterior, gostaria que essa abertura do mercado para obras de produtoras independentes fosse uma iniciativa das grandes emissoras como a Globo. Eu realmente gostaria que o investimento neste tipo de obra fosse maior e que o mercado brasileiro tivesse acesso a diferentes tipos de produções. O Viva está abrindo um espaço devido a criação da lei, mas será que isso aconteceria se não existisse a lei? Em minha opinião sem essa lei o canal seria apenas um lugar onde as memórias da Globo são depositadas. Apesar de termos mais oportunidades com este novo mercado, as grandes produtoras precisam entender, querer acreditar e investir no potencial dos brasileiros desconhecidos que se empenham para fazer uma boa obra. Antes disso ainda verei essas novas oportunidades como algo forçado.

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  10. Acredito ser um desafio interessante para o Canal Viva. Como sua programação é baseada em reviver programas, novelas etc. que passou na Rede Globo, fica muito fácil para eles ganharem uma audiência em cima somente de reprise. Claro que é muito interessante reviver coisas que já passaram, mas ganhar dinheiro com o trabalho de apenas buscar em arquivos programas passados é uma sacanagem. Acredito muito nessa lei, e acredito que também venha a ser muito importante para o Canal Viva repensar o modo de trabalho deles e incluir uma programação de produtoras independentes que trabalham em cima de relíquias audiovisuais.

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  12. Rafael Felício 3102750419 de junho de 2012 às 14:40

    Tomara que todas as emissoras nâo tenham problemas em se adaptarem para essa nova lei, que beneficiara muito todos os produtores e nos alunos de cinema.

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  13. Rodrigo Ferreira Alves 3102220419 de junho de 2012 às 14:40

    Acredito que a léi é até de certa maneira branda uma vez que um canal destinado inteiramente a reprisar programas de uma emissora funciona básicamente como um fixador de um cero estilo de produção.

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  14. Grandes canais de TV do mundo todo já estão produzindo em conjunto com pequenas produtoras, nada mais natural que os canais brasileiros sigam este modelo. É uma forma de baratear os custos e descobrir novos talentos para suas equipes.

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  15. Hoje tem muita produção independente em busca de mercado para se projetar. Essa é uma grande oportunidade. Mas, o que pode acontecer é o canal fechar contrato com apenas alguns grupos e o resto ser excluído.

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  16. Ao mesmo tempo que é uma boa forma de ter uma audiencia, poder ver bons programas e reviver algumas lembranças, reprisar acaba tirando a oportunidade de novos programas que podem ser igualmente bons chegarem ao público. Mas essa abertura a novos programas e programas que sejam diferentes é o que o público vem pedindo e o que muitas pessoas querem produzir.

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  17. Elizangela do Carmo S Silva - Aluna UNA21 de junho de 2012 às 18:05

    Espero que a cada vez mais o Brasil, respeite as suas leis de audiovisual e se atualize conforme a demanda e a rapidez das tecnologias. Acho interessante ter um canal só com reprises, pois o espectador se concentra no que ele quer ver de novo e o que ele não viu e quer ver pela a primeira vez. Temos canais da TV aberta que reprisa os mesmos filmes cansativamente. Bom pra quem faz Cinema e audiovisual e quer seu produto na casa do espectador por uma outra forma ou pela própria TV nos canais fechados e quem sabe nos abertos. O problema é aquele jeito do Brasileiro de sempre tirar vantagem de alguma forma, atrapalhando quem leva à sério a mídia no Brasil. Por isto mais uma vez, formulação nas leis e rigor no cumprimento da mesma.

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  18. “A consultora de conteúdo da Globosat Letícia Muhana minimizou as dificuldades em se adaptar às cotas impostas pela Lei 12.485/11”. É importante perceber como as leis em relação à comunicação de forma específica têm sugerido políticas e iniciativas que nada combinam com a existência de uma lei geral, que tem origem no contexto dos anos sessenta em plena ditadura militar e que permanece vigente até os dias de hoje: “Lei Caduca”. Fico pensando: como os estudiosos da comunicação e trabalhadores da mesma lidam com contradições tão profundas. Há pouco vi um comercial sendo vinculado na Rede Globo divulgando os benefícios da TV aberta. Em síntese, a intenção é apenas lançar tais reflexões. Precisamos estudar melhor e acompanhar a mudanças destas legislações que são voláteis e se apresentam neste momento.

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  19. O Canal VIVA vem para resgatar os clássicos e os maiores sucessos
    da Rede Globo, e isso atrai um público enorme, pois muitas vezes
    temos a oportunidade de assistirmos novelas e programas
    que passavam quando nem havíamos nascido. o Canal conta com excelentes profissionais,
    como a consultora de conteúdo Letícia Muhana.

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  20. Acredito que seja possível se criar um programa assim como programa Video-show, que também é reprisado no canal. Um programa de entretenimento exclusivo para o canal, o que se adequada a nova norma de canais fechados.

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  21. Diante do exposto no texto e conforme indica a Lei 12.485/11, é necessário um estabelecimento de cotas destinados a produção nacional e local de 3:30h por semana para todos os canais . O Canal Viva provavelmente irá investir em programação interativa, entre um programa e outro da grade fixa, visto que o tempo é curto.

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  22. Apesar de o canal Viva ter maior parte de usa programação reprises de programas antigos da TV, ainda assim é possível criar programas novos inspirados no tema. Vai depender mesmo da criatividades das produtoras e do interesse dos mesmos para o desenvolvimento desses produtos. Assim, como é dito na matéria, a lei está para ser cumprida, e eles precisam de idéias novas para preencher esse espaço.

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  23. O canal Viva tem um importante papel na memória da televisão nacional. Memória que muitas vezes é esquecida não só na televisão, mas no cinema, literatura e artes cênicas. Preservar a memória e inovar é um conceito antropofágico que tem tudo para dar certo.

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  24. O canal Viva foi criado para trazer aos dias atuais programas que já foram exibidos em outras épocas.
    De fato, colocar algo "novo" nessa programação é algo complicado, já que o canal vive de imagens de arquivo.
    Para nós, novos cineastas em ávida busca de emprego e espaço no mercado de trabalho audiovisual, a lei nos favorece e muito e com certeza isso não é apenas bom, mas ótimo.

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  25. Criado para reafirmar o passado da programação da televisão nacional, o canal viva tem o intuido de dar a oportunidade aos espectadores que querem rever a programação exibida há anos e aos que não viram, de conhecê-lá. A inovação na programação será um sincretismo válido para um público que já é fiel à memória nacional.

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  26. O canal Viva que pertence a Globosat foi inaugurado em maio de 2010 e oferece, na TV fechada, a transmissão de produções audiovisuais da Rede Globo, muitos considerados clássicos. Notavelmente o canal parece ser uma extensão do "Vale a pena ver de Novo" porém com uma grade de programação mais complexa que transmiti também seriados, filmes e programas de auditório que foram sucesso no passado. A Lei 12.485/11 condiciona o exercício das atividades de programação e empacotamento ao prévio credenciamento perante a Ancine. Considerada autoritária por muitos, alvo de protesto e até campanhas agressivas da Sky contra sua validade, a lei 12.485/11 também movimenta o canal global. Segundo a consultora Leticia o canal vai se adaptar sem dificuldades as exigências. Não vejo problema em uma emissora que só ganha com material arquivado. O que importa não é apenas o que vem a existir, mas também o que existe e o que pode ser feito com qualquer tipo de material audiovisual.

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  27. O canal VIVA trouxe a oportunidade de jovens espectadores acompanharem a teledramaturdia da aclamada TV Globo, que possui uma programação diversificada que se perpetua por mais de quarenta anos de programação.
    Discordo da dificuldade da consultora de programação do canal em acrescentar na grade programas independentes. Hoje que existem vários formatos de programas de auditório, enquetes e mesas redondas que podem complementar e acrescentar a programação do canal.

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  28. "Mas a lei tem que ser cumprida"Eh, mais contente eu seria se, novas produções audiovisuais entrassem no mercado... ao invés de reprises de programações já existentes ,não que eu não goste de reviver emoções junto a telinha , com o canal VIVA,mas acredito que podemos construir um mercado audiovisual mais JUSTO , melhorar a programação e ajudar a descobrir novos talentos para o mercado.

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  29. Luciana Beck de Brito2 de julho de 2012 às 21:07

    Em primeiro lugar gostaria de expressar minha opinião sobre o Canal Viva. Creio que o Viva, apesar de ainda ser um canal relativamente pouco difundido, vem se tornando um dos canais mais bem aceito pelo publico que tem acesso a TV por assinatura. Seu conteúdo, recheado de programas clássicos e marcados por sucessos emblemáticos, tem mantido uma programação que podemos classificar como diagonal, pois atinge de maneira linear públicos distintos em ternos de sexo, idade, formação ou classe social. Além disso, ele nos possibilita uma analise da nossa produção cultural nas ultimas décadas e da evolução de nossas produções. Em segundo lugar, gostaria de comentar a cerca do cumprimento ou não das cotas impostas pela Lei 12.485 – 11. Observa-se uma primeira tentativa do Viva de cumprir a cota fixada em lei com o lançamento do Reviva, o que é de se louvar, mas nota-se também que essa produção, embora permita uma analise dos programas desenvolvidos pela Rede Globo sob o olhar de atores, autores e produtores, e cumpra em tese a exigência legal, ainda deixa a desejar no que toca ao sentido intrínseco da Lei, que tem no seu ponto central, o desejo de gerar oportunidades para novas produções independentes, que não dispõem ainda de recursos e espaços na mídia. Creio que o desafio maior que o Viva terá que enfrentar será romper as barreiras da própria Rede Globo que, tem no Viva um canal de sustentação de sua própria produção.

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  30. Eu particulamente acho que um canal como a Viva, reapresentando conteudo classico da televisão brasileira algo importante, ainda mais que no braisl não se tem o costume de lançar o que as pessoas gostam em Dvd, ou quando lança apresenta uma variedade minima de material - adoro Sai de Baixo nas suas primeiras temporadas, mas o DVD q se tem no brasil apresenta apenas 5 episódios, sendo q uma parte deles é de uma fase menos nobre do programa, quando a qualidade já havia se perdido. Enfim, eu não sou muito fã de leis que obrigam empresas privadas a fazerem algo que deveria ser feito por vontade própria, eu acredito em um sistema liberal onde é existente o livre comercio, mas como aqui é brasil e não é assim, eu me aproveito e vejo pelo lado bom, pq de todo jeito para quem quer fazer audiovisual para tv no brasil a porta se abriu mais um pouco. Vamos ver como as coisas andam nos próximos anos.

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